Empresa cria traje contra coronavírus que permite até sexo seguro
O produto foi desenvolvido para que em situações de pandemia, como a que vivemos agora, as pessoas não precisem ficar distantes pelo menos dois metros
Uma empresa criou um traje contra o novo coronavírus que permite até sexo seguro, por coibir o contato com as gotículas expelidas por meio da fala, do espirro, da tosse e até mesmo do toque, que são responsáveis pela transmissão da covid-19. O projeto chamado ‘Micrashell’ foi desenvolvido pelo Production Club, um estúdio criativo de Los Angeles, nos Estados Unidos, enquanto a ciência não encontra um medicamento ou uma vacina.
O traje é feito com tecidos resistentes a cortes, cobre o terço superior do corpo e ainda conta com capacete com filtro de ar, visor transparente, sistema de comunicação por voz, câmera, e um aplicativo para integrar a pela com o Smartphone do usuário. Com isso, a empresa dizer ser possível a pessoa usar o banheiro e até fazer sexo, sem precisar tirar o aparato, que se assemelha com um escafandro.
Ao longo do traje há luzes que podem exibir mensagens. “Por exemplo, um efeito de arco-íris pode expressar alegria, enquanto uma luz vermelha pode dizer ‘ocupado’”, afirma a empresa que destaca o potencial do produto por permitir o consumo de bebidas e cigarro eletrônico.
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Segundo a empresa, o propósito é permitir que as indústrias da música, jogos, artes e tecnologia, possam ter experiencias imersivas, mesmo durante uma pandemia, visto que, eventos desses seguimentos promovem, corriqueiramente, grandes aglomerações.
A empresa afirma, em nota, que “o traje oferece alívio para indústrias dependentes de interação social, ele pretende ser uma solução pragmática, projetada para essa situação e outras que estão por vir”.
Segundo o chefe de projetos especiais do Production Club, Corey Johnson, os eventos são essenciais para a experiência humana e criam as memórias que definem nossas vidas. “Estamos entusiasmados com o desafio de criar soluções inovadoras para promover o entretenimento ao vivo de qualidade e a conexão humana”, conta.
O projeto, por enquanto, é apenas um conceito e não foi patenteado, mas ele foi pensado com tecnologias já existentes no mercado. “Sabendo que esse é um assunto que depende do tempo, não o carregamos com recursos de ficção científica que ainda não existem e que seriam obstáculos”, afirmou o chefe de invenção Miguel Risueño ao portal ‘Fast Company’.