Endometriose: entenda a relação com o consumo de carne vermelha
Endometriose ocorre quando as células que revestem o útero são encontradas ao redor do intestino, da bexiga e dos ovários
Durante 22 anos, um estudo sobre a saúde feminina acompanhou cerca 82 mil pessoas nos EUA e concluiu: mulheres que comem menos carne vermelha têm menor propensão a desenvolver endometriose.
Além disso, o estudo observou que, para mulheres que ingeriam duas ou mais porções diárias de carne vermelha, o risco de desenvolver a doença era 56% maior do que aquelas que consumiam uma porção ou menos por semana.
O distúrbio ocorre quando as células que revestem o útero são encontradas ao redor do intestino, da bexiga e dos ovários.
Por isso, elas se acumulam, rompem e sangram, causando dor, fadiga e aumentando o risco de infertilidade, além de problemas intestinais e da bexiga. A doença afeta uma em cada dez mulheres no mundo e a causa exata ainda é desconhecida.
O estudo, conduzido por pesquisadores do Fred Hutchinson Cancer Research Centre, em Washington, capital dos Estados Unidos, e publicado no Journal of Obstetrics & Gynecology.