Entenda o caso de mulher que morreu com feto calcificado

Uma mulher de 50 anos, que carregava  um feto calcificado em sua cavidade abdominal morreu de desnutrição nos Estados Unidos.

Ela era refugiada do Congo e chegou a ir a consultas médicas em Nova York reclamando de cólicas estomacais e indigestão depois de comer. Após exames, foi descoberta a razão dos sintomas.

De acordo com relato de caso, publicado na revista científica BMC Women’s Health, a mulher não aceitou tratamento por medo medo da cirurgia e optou apenas pelo monitoramento dos sintomas.

• Entenda provável relação entre o vinagre e depressão, segundo estudo
• Voo atrasado ou cancelado? Saiba quais são seus direitos
• Lençóis Maranhenses: os 3 melhores rolês para aproveitar no verão
• Novidade incrível na aviação: Brasil ganha voos diretos para Cancún, no México

O feto calcificado seria fruto de um aborto espontâneo ocorrido cerca de nove anos antes.

Feto calcificado é fenômeno raro

O caso foi  diagnosticado como litopédio, que é quando o feto morre durante a gestação e fica retido na cavidade abdominal. O organismo materno envolve o feto e o calcifica como parte de uma reação à um corpo estranho.

Nesses casos, o feto pode ficar retido por vários anos ou mesmo décadas, algumas vezes sem causar sintomas.

A consequência dessa ocorrência foram bloqueios que fizeram com que o corpo da mulher não fosse mais capaz de absorver nutrientes vitais, por isso ela morreu de desnutrição.

“Infelizmente, ela faleceu devido a desnutrição grave no contexto de obstrução intestinal recorrente devido ao litopédio e medo contínuo de procurar atendimento médico”, diz o relato de caso.