Entenda o que é câncer das glândulas salivares e como evitar
O câncer da glândula salivar é bastante raro e é mais incidente em homens mais velhos
O câncer da glândula salivar é bastante raro, representando menos de 1% de todos os cânceres humanos e cerca de 2% dos cânceres de cabeça e pescoço. Pode aparecer em qualquer idade, mas geralmente se desenvolve após os 60 anos, embora não seja raramente diagnosticado antes dos 40 anos.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, dos Estados Unidos, esse tipo de câncer afeta homens e mulheres, mas é mais incidente em homens mais velhos.
Quem está em risco?
Estudar os fatores de risco para tumores tão raros não é simples, mas, no caso das glândulas salivares, acredita-se que a exposição à radiação na região da cabeça e pescoço, principalmente em idade jovem (talvez para fins terapêuticos), possa aumentar a risco de desenvolver esse câncer.
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Outros prováveis fatores de risco incluem um tumor benigno anterior sempre na mesma área e o tipo de dieta, uma dieta particularmente pobre em vitaminas A e C (encontradas principalmente em frutas e vegetais frescos) parece estar associada a uma maior incidência da doença.
Quais os sintomas de câncer de glândulas salivares?
Os sintomas dos tumores das glândulas salivares ocorrem principalmente na região da cabeça e pescoço e podem se apresentar como um nódulo ou dor na face, pescoço ou boca, dificuldade para engolir ou assimetrias visíveis anteriormente despercebidas na forma, tamanho e força muscular entre os dois lados do rosto, pescoço e boca.
Como prevenir câncer de glândulas salivares?
Com base nos dados disponíveis hoje, não é possível estabelecer uma estratégia eficaz de prevenção contra tumores de glândulas salivares. Evitar a exposição à radiação, substâncias perigosas como pó de silício, borracha ou ligas de níquel e seguir uma dieta rica em frutas e vegetais ainda pode ajudar a reduzir o risco.
Diagnóstico
Dentre os exames mais utilizados para diagnosticar um tumor das glândulas salivares destacam-se a ultrassonografia, a radiografia, a tomografia computadorizada e ressonância magnética.
Finalmente, para determinar o tipo de tumor, é feita uma biópsia, ou seja, a remoção de um fragmento do tumor e sua análise ao microscópio.