Entre benefícios e malefícios, o que a ciência diz sobre o café?
Rico em antioxidantes e nutrientes, café é considerado um estimulante natural
O café é uma das bebidas mais consumidas no mundo – e no Brasil, segundo país mais ‘cafezeiro’ do mundo, consome-se em média 3,8 xícaras todos os dias.
Números que estimulam uma série de pesquisas científicas sobre o grão e seu impacto na saúde humana.
Isso porque o café é rico em antioxidantes e nutrientes, como vitaminas do complexo B, potássio e magnésio, além de conter cafeína, um estimulante natural.
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No entanto, seu consumo pode trazer tanto benefícios quanto riscos, dependendo da quantidade e da sensibilidade individual à cafeína.
Benefícios do consumo de café
Melhora no desempenho cognitivo e físico: A cafeína é conhecida por aumentar a atenção, o estado de alerta e melhorar o humor. Também pode melhorar o desempenho físico, ajudando a liberar adrenalina e aumentando a resistência durante exercícios.
Efeito antioxidante: O café é uma fonte importante de antioxidantes, que ajudam a combater os radicais livres no corpo, protegendo as células e reduzindo o risco de doenças crônicas. Estudos mostram que o consumo moderado de café está associado a uma redução no risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e algumas formas de câncer, como o de fígado.
Proteção contra doenças neurodegenerativas: Pesquisas indicam que o consumo regular de café pode reduzir o risco de desenvolver doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson. A cafeína parece ter um efeito protetor no cérebro, melhorando a função neuronal e retardando o declínio cognitivo relacionado à idade.
Saúde do fígado: Estudos mostram que o consumo moderado de café está associado a uma menor incidência de doenças hepáticas, incluindo cirrose e câncer de fígado. As substâncias presentes no café parecem ajudar a proteger o fígado de inflamações e danos.
Riscos e efeitos colaterais do consumo de café
Problemas com o sono e ansiedade: A cafeína é um estimulante potente que pode causar insônia e aumentar os níveis de ansiedade, especialmente em indivíduos mais sensíveis ou quando consumida em excesso.
Consumir café no final do dia pode prejudicar a qualidade do sono, levando a um ciclo de cansaço e aumento do consumo de cafeína para compensar.
Dependência e sintomas de abstinência: O consumo regular de grandes quantidades de café pode levar à dependência de cafeína.
Quando o consumo é interrompido abruptamente, podem ocorrer sintomas de abstinência, como dores de cabeça, fadiga, irritabilidade e dificuldades de concentração.
Problemas digestivos: O café pode irritar o revestimento do estômago e causar desconforto gastrointestinal, como azia e refluxo ácido. Pessoas com problemas gástricos, como gastrite ou úlcera, podem sentir esses efeitos mais intensamente.
Aumento da pressão arterial: Em pessoas sensíveis à cafeína, o consumo de café pode causar um aumento temporário na pressão arterial. Embora esse efeito seja geralmente leve e passageiro, pessoas com hipertensão devem monitorar seu consumo.
Moderação é a chave, garantem os especialistas
A ciência sugere que o consumo moderado de café, equivalente a 3 a 5 xícaras por dia, pode trazer muitos dos benefícios mencionados, sem aumentar significativamente os riscos à saúde. No entanto, é importante lembrar que cada pessoa reage de maneira diferente à cafeína, e fatores como genética, idade, e condições de saúde preexistentes podem influenciar a resposta ao café.
Portanto, enquanto o café pode ser uma parte saudável da dieta para muitas pessoas, ele deve ser consumido com moderação e de acordo com a tolerância individual.