Estas duas frutas podem ajudar a evitar demência

Cerca de 2 milhões de pessoas vivem com algum tipo de demência no Brasil, segundo o Ministério da Saúde

27/07/2024 19:58

Estudo conduzido pela Universidade de Cincinatti, nos EUA, pesquisou efeitos de duas frutas para a prevenção da demência – iStock/Getty Images
Estudo conduzido pela Universidade de Cincinatti, nos EUA, pesquisou efeitos de duas frutas para a prevenção da demência – iStock/Getty Images - iStock/boonstudio

A ingestão diária de dois tipos de frutas pode ajudar a reduzir o risco de demência entre pessoas de 45 a 59 anos, aponta pesquisa realizada pela Universidade de Cincinnati, nos Estados Unidos.  

Publicado na revista científica Nutrients, esta benefício está associado às propriedades encontradas no mirtilo e no morango, que se revelaram capazes de diminuir o risco de demência a partir dos 60 anos. 

Para os especialistas, esse efeito acontece por conta da ação de antioxidantes, conhecidos como antocianinas, presentes tanto nos morangos quanto nos mirtilos, que proporcionam diversos benefícios à saúde, como melhoras metabólicas e cognitivas.

Outros dados epidemiológicos, levantados nos últimos anos, associam o consumo regular do morango ou mirtilo a uma taxa mais lenta de declínio cognitivo com o envelhecimento.

Por que as frutas pode evitar demência? 

Realizado ao longo de 12 semanas, a pesquisa contou com 30 participantes, entre 50 e 65 anos, com excesso de peso e queixas de declínio cognitivo leve.

Nela, metade dos voluntários recebeu suplementos em pó que continham o equivalente a uma xícara de morangos inteiros (a porção padrão), e a outra metade recebeu um placebo.

A partir daí, os participantes foram submetidos a testes que avaliaram suas habilidades cognitivas, como a memória de longo prazo.

Os voluntários que receberam o suplemento à base de morangos, por fim, apresentaram uma melhoria significativa na memória e uma redução dos sintomas depressivos.

Para Robert Krikorian, professor da Universidade de Cincinnati, isso se explica por conta da “capacidade executiva aprimorada que proporcionaria melhor controle emocional e enfrentamento e talvez melhor resolução de problemas”.