Estas são as consequências provocadas pelo excesso de melatonina

Saiba quais são os efeitos adversos provocados pela melatonina

07/09/2024 05:01

Para evitar consequências provocadas pelo excesso de melatonina, é essencial utilizar o medicamento de forma controlada e com orientação médica – iStock/Getty Images
Para evitar consequências provocadas pelo excesso de melatonina, é essencial utilizar o medicamento de forma controlada e com orientação médica – iStock/Getty Images - Scharvik/istock

A melatonina é um hormônio que ocorre naturalmente em seu corpo. Quando anoite, seu corpo aumenta a produção do hormônio do sono.

O aumento dos seus níveis coloca você em um estado de vigília tranquila que ajuda a promover o sono. 

Justamente por isso que, devido a essas habilidades, a melatonina também se transformou em um suplemento com a promessa de combater os distúrbios do sono.

Consequências do excesso de melatonina 

O excesso de melatonina pode causar uma série de efeitos adversos no organismo.

Segundo especialistas, doses altas de melatonina, especialmente quando ingeridas de forma prolongada, podem provocar sonolência , confusão mental e dificuldade de concentração durante o dia.

Além disso, algumas pessoas podem experimentar alterações de humor, como irritabilidade e depressão.

Também é possível que ocorra um desequilíbrio no ciclo natural do sono, resultando em insônia ou um sono de má qualidade.

Em casos mais graves, o excesso de melatonina pode interferir no funcionamento hormonal, afetando o ciclo menstrual nas mulheres e a produção de outros hormônios importantes no corpo.

  • fadiga excessiva
  • letargia
  • dores de cabeça
  • problemas de estômago, incluindo náuseas, vômitos, dor e cólicas

Cuidados ao tomar melatonina

É importante lembrar que a melatonina é um hormônio e deve ser usada com cuidado, seguindo as orientações de um profissional de saúde.

A dose apropriada pode variar de pessoa para pessoa, e o uso de melatonina precisa de supervisão, especialmente em pessoas com condições médicas preexistentes.

A Anvisa adverte que pessoas com enfermidades ou que usem medicamentos deverão consultar seu médico antes de iniciar o uso da substância.

A substância é contraindicada para gestantes, lactantes, crianças e pessoas envolvidas em atividades que requerem atenção constante.