Estas serão as doenças que SP tratará com cannabis medicinal pelo SUS
Para ter acesso a esse medicamento, pacientes deverão apresentar laudo médico e prescrição justificando o uso
O governo de São Paulo definiu as primeiras doenças que serão tratadas com cannabis medicina ofertada pelo SUS (Sistema Único de Saúde) no Estado.
Essas doenças serão Síndrome de Dravet, Síndrome de Lennox-Gastaut e esclerose tuberosa.
“São condições gravíssimas que comprometem a qualidade de vida dos pacientes afetados e suas famílias. A ampliação do tratamento poderá trazer-lhes imenso benefício. Esperamos poder oferecer-lhes este benefício o mais brevemente possível e imagino que isso aconteça ainda nos próximos meses”, explicou José Luiz Gomes do Amaral, coordenador da Comissão de Trabalho sobre o tema.
- Erotomania: o transtorno que pode transformar admiração em obsessão
- Remédio para diabetes ajuda a prevenir doenças cardíacas
- Entenda por que o risco de trombose aumenta após trauma ou cirurgia
- Saiba como a higiene masculina pode evitar o câncer de pênis
A lei que prevê a distribuição gratuita de medicamentos com canabidiol pelo SUS de São Paulo foi sancionada em 31 de janeiro pelo governador Tarcísio de Freitas.
Para ter acesso a esse medicamentos, os pacientes precisam apresentar laudo médico e prescrição justificando o uso, bem como detalhes sobre o período de tratamento e provando a incapacidade de compra no sistema privado.
Cannabis medicinal
Remédios à base de cannabis têm se mostrado como alternativa eficaz no tratamento de diversas doenças e síndromes, incluindo dores crônicas, fibromialgia, depressão, ansiedade e distúrbios do sono.
Desde 2015, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu autorização para importação desses produtos, os pedidos têm apresentado um crescimento no Brasil, registrando um aumento significativo a cada ano. Somente em 2021, mais de 40 mil solicitações foram oficialmente registradas, apontando para uma demanda crescente no país.
Apesar da possibilidade de importação ser legalmente viável, o processo enfrenta obstáculos burocráticos, tornando-o complexo e moroso em território brasileiro. Além disso, o alto custo dos medicamentos dificulta o acesso para grande parte daqueles que necessitam dessa opção terapêutica. Em razão dessas circunstâncias, o recente anúncio de garantia de distribuição gratuita desses medicamentos emerge como uma luz de esperança para muitas famílias.