Este sintoma incomum pode ocorrer antes de um ataque cardíaco

Existe uma série de sintomas comuns que ocorrem antes de um ataque cardíaco, como dor no peito e fadiga. No entanto, um estudo recente publicado na revista Circulation aponta para a indigestão como um sinal frequente, principalmente em mulheres, antes de um ataque cardíaco. O estudo teve como objetivo ampliar a compreensão dos sintomas da doença cardíaca coronária.

É importante notar que enquanto cerca de 39% das mulheres que participaram do estudo relataram indigestão antes do ataque cardíaco, esse sintoma não era comum durante o próprio evento. Isso significa que a indigestão pode ser um aviso prévio para algumas pessoas.

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O que é Indigestão?

Indigestão, também conhecida como dispepsia, é uma condição que envolve dor ou desconforto na parte superior do abdômen. Também pode se manifestar como uma sensação de queimação atrás do esterno, geralmente chamada de azia.

O foco do estudo

A pesquisa teve como foco entender com mais profundidade os sintomas da doença cardíaca coronária em mulheres. Segundo os autores, atualmente, os sintomas cardíacos ‘típicos’ são baseados principalmente na experiência de homens brancos de meia-idade. Isso pode causar desentendimentos na área médica e entre o público em geral, levando a diagnósticos imprecisos e atrasos na busca por tratamento, principalmente entre as mulheres.

Entendendo os resultados

A pesquisa também revelou que entre 85% a 90% das mulheres experimentaram vários sintomas distintos no mês anterior a um ataque cardíaco. Dentre eles, os mais comuns foram: fadiga incomum (71%), distúrbios do sono (48%), falta de ar (42%), indigestão (39%) e ansiedade (36%).

Durante um ataque cardíaco, as mulheres costumam ter falta de ar (58%), fraqueza (55%), fadiga incomum (43%), suor frio (39%) e tontura (39%).

Esses números realçam a importância de prestar atenção aos sinais do corpo e procurar atendimento médico caso sintomas como esses sejam persistentes. Chegar a um diagnóstico preciso mais cedo pode fazer toda a diferença no tratamento e no prognóstico da doença cardíaca coronária em mulheres.