Este sintoma no pé pode indicar um estágio grave de doença hepática
Apenas em estágios avançados, o sintoma se manifesta com o acúmulo de gordura no fígado
A Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA) geralmente se desenvolve sem sintomas em seu estágio inicial, mas pode progredir para causar danos graves ao fígado, incluindo cirrose. No entanto, um sinal revelador dessa fase avançada da doença pode ser observado nos pés.
A DHGNA abrange uma variedade de condições que resultam no acúmulo de gordura no fígado.
É somente quando o acúmulo de gordura atinge estágios avançados que os sintomas se manifestam. Um sinal característico da doença em estágio avançado, a chamada cirrose, é o edema, ou seja, o inchaço dos pés.
- Já ouviu falar de transplante de sobrancelha? Veja curiosidades sobre o procedimento
- Como reconhecer a deficiência de vitamina K e seus efeitos no corpo?
- Atletas de final de semana: 5 principais fatores que podem levar à artrose do joelho
- Carnes processadas elevam risco de hipertensão, mostra estudo brasileiro
Além disso, pode ocorrer inchaço nas pernas, tornozelos e abdômen.
Outros indícios de cirrose incluem:
- dor desconfortável no canto superior direito do abdômen (abaixo das costelas, no lado direito);
- fadiga extrema;
- perda de peso inexplicável;
- fraqueza.
Como a DHGNA é diagnosticada?
Em grande parte dos casos, a DHGNA não apresenta sintomas, sendo muitas vezes detectada incidentalmente durante exames realizados por outros motivos, que revelam anormalidades no fígado por meio de ultrassonografia ou resultados anormais nos testes de enzimas hepáticas.
Os testes realizados para identificar o diagnóstico e determinar a gravidade da doença podem incluir exames de sangue, procedimentos de imagem e biópsia do tecido hepático.
Quais são as causas da gordura no fígado?
Entre os principais fatores que podem causar o tipo não alcoólico da doença, destacam-se:
- obesidade;
- gravidez;
- sedentarismo;
- diabetes;
- má alimentação;
- colesterol alto;
- hipertensão;
- perda ou ganho rápido de peso;
- uso de certos medicamentos (corticoides, estrógeno, amiodarona, antirretrovirais, diltiazen e tamoxifeno);
- inflamações crônicas no fígado;
- hepatites virais.
O Ministério da Saúde também alerta para outros fatores de risco, como síndrome do ovário policístico, hipotireoidismo, síndrome metabólica, apneia do sono e acúmulo de gordura abdominal.
Pessoas que se enquadram nesses grupos de risco devem realizar consultas médicas regulares para avaliar a necessidade de monitorar a quantidade de gordura no fígado.