Estes 4 fatores aumentam o risco do câncer de próstata
É importante saber o que pode aumentar o risco da doença para se prevenir
O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens no Brasil, ficando atrás apenas do câncer de pele. Em muitos casos, a doença se desenvolve lentamente.
Apesar da maioria dos tumores crescerem de forma lenta, alguns também podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos.
Uma vez que o tumor cresce o suficiente, ele pode pressionar a uretra – o tubo que transporta a urina da bexiga para fora do pênis – e causar vários sintomas. Alguns deles podem ser notados ao ir ao banheiro.
Mas afinal, o que aumenta o risco do câncer de próstata? Entenda a seguir!
4 fatores que aumentam o risco de ter câncer de próstata
1º – Idade: é um dos fatores de risco, pois a incidência e mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos. Inclusive, a doença é considerada da terceira idade, já que cerca de 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos.
2º – Histórico familiar: outro fator é que se seu pai ou irmão tiveram câncer de próstata antes dos 60 anos, existe risco do surgimento da doença por causa da genética ou estilo de vida arriscado da família.
3º – Hábitos alimentares: excesso de gordura corporal, seja sobrepeso ou obesidade, também aumenta o risco de câncer de próstata avançado.
4º – Exposição à substâncias: as exposições a aminas aromáticas, que são comuns nas indústrias química, mecânica e de transformação de alumínio; ao arsênio, usado como conservante de madeira e como agrotóxico; a produtos de petróleo, motor de escape de veículo, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA), fuligem e dioxinas também estão associadas ao câncer de próstata e podem ser fatores de risco.
Sintomas da doença
Com citado anteriormente, o câncer de próstata costume evoluir silenciosamente em sua fase inicial. Mas quando apresentam sintomas podem incluir:
- dificuldade de urinar;
- necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite;
- diminuição do jato de urina;
- sangue na urina;
- na fase avançada, pode provocar dor óssea ou sintomas urinários;
- já quando mais grave, pode causar infecção generalizada ou insuficiência renal.
Importância dos exames preventivos
Como os sintomas não aparecem nos estágios iniciais é de fundamental importância a realização do check-up preventivo. Se aguardar os sintomas aparecerem, pode ser tarde demais.
Recomenda-se a dosagem anual de PSA total e livre, e associado ao exame físico que inclui o toque de próstata. Este exame de toque retal que ainda encontra alguma resistência cultural ainda é necessário porque alguns tipos raros de câncer de próstata muito agressivos têm a característica de não alterar o exame de PSA, mas podem ser detectados em estágio inicial já com o toque retal.
Quando um dos dois exames (PSA ou toque retal) estão alterados, o urologista deve prosseguir a investigação. Pode já solicitar um ultrassom transretal com biópsia de próstata que faz a confirmação e diagnóstico final do câncer.
Como funciona o tratamento?
O tratamento depende do estágio da doença, da idade e do estado de saúde do paciente. Isto é, cada caso deve passar por uma análise individualmente.
Para casos em que a doença só atingiu a próstata, ou seja, que não atingiu outros órgãos, o indicado é fazer cirurgia, radioterapia e até mesmo observação vigilante em casos específicos.
Já para um estágio avançado, o indicado é radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal.
Por fim, quando o tumor já se espalhou para outras partes do corpo, o tratamento é feito com terapia hormonal.
Além disso, em todos os casos, a atividade física acaba sendo indicada para aumentar a sobrevida dos pacientes.