Estes são os 5 principais fatores de risco do Alzheimer

Hábitos do dia a dia que podem representar fatores de risco para o Alzheimer

13/08/2023 01:00

Fatores de risco do Alzheimer – A atividade física, além de combater a obesidade e outros fatores de risco apontados pelo estudo, banha o cérebro com endorfina – iStock/Getty Images
Fatores de risco do Alzheimer – A atividade física, além de combater a obesidade e outros fatores de risco apontados pelo estudo, banha o cérebro com endorfina – iStock/Getty Images - Getty Images/iStockphoto

Classificada como uma doença neuro-degenerativa, o Alzheimer reduz as capacidades de trabalho e relação social e interfere no comportamento e na personalidade.

Embora seja uma doença cada vez mais recorrente em todo o mundo, um estudo publicado por pesquisadores do San Francisco VA Medical Center, nos Estados Unidos, mapeou os cinco principais fatores de risco para a doença.

Confira quais são e proteja-se:

Tabagismo

O cigarro acelera o processo de envelhecimento neurológico e a atrofia cerebral, o que agrava as chances de Alzheimer.

Álcool

O consumo de mais de duas doses diárias de álcool, não importa a bebida, aumenta em quase 10% as chances de ter distúrbios neurológicos. Fora isso, o alcoolista crônico sofre com a perda de tecido cerebral, ou seja, o cérebro encolhe com o tempo e agravam-se problemas como esquecimento e perda da memória recente.

Depressão

Os pesquisadores indicaram a depressão como agravante do Alzheimer. A dificuldade de relacionamento causada pela depressão prejudica a memória e a capacidade de comunicação, inibindo o funcionamento de partes do cérebro.

Hipertensão

Num quadro de hipertensão arterial, a intensidade com que o sangue circula acaba causando lesões nos vasos, inclusive nos do cérebro (mais sensíveis).” Danificados, eles acabam levando menos sangue, oxigenação e nutrientes para o cérebro”, afirma Cássio Bottino. O tecido cerebral é muito dependente da oxigenação do sangue e pode perder capacidade caso surjam falhas vasculares.

Sedentarismo

A atividade física, além de combater a obesidade e outros fatores de risco apontados pelo estudo, banha o cérebro com endorfina. Esse hormônio é um antioxidante capaz de fazer uma faxina no cérebro e eliminar radicais livres, combatendo o envelhecimento das células.