Estudo chinês sugere bebida que pode reduzir risco de demência
Consumo regular da bebida pode estar ligado a uma menor incidência de doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson
Pessoas mais velhas que consomem café regularmente podem ter menor risco de desenvolver demência, de acordo com um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition. No entanto, os benefícios estão associados apenas ao café sem açúcar e com cafeína.
Detalhes do estudo
Os participantes foram divididos em cinco grupos, com base no consumo de café:
- Não consumidores de café;
- 0 a 1 xícara por dia;
- 1 a 2 xícaras por dia;
- 2 a 3 xícaras por dia;
- Mais de 3 xícaras por dia.

O grupo que consumia mais de 3 xícaras diárias apresentou os resultados mais significativos, embora bebedores de café de qualquer quantidade, quando comparados aos que não bebiam café, tinham:
- 34% menos risco de desenvolver Alzheimer e doenças relacionadas;
- 37% menos risco de desenvolver Parkinson;
- 47% menos risco de morte por doenças neurodegenerativas.
Os pesquisadores acreditam que a cafeína desempenha um papel importante na proteção do cérebro contra a demência, enquanto o açúcar e adoçantes artificiais podem interferir nesses benefícios. Embora os mecanismos exatos não sejam totalmente compreendidos, a pesquisa sugere que o consumo de café sem açúcar e com cafeína pode oferecer vantagens neuroprotetoras.
Limitações e recomendações
Os dados não são suficientes para estabelecer uma relação causal direta. Não está claro se o café previne a demência, se os estágios iniciais da doença afetam o consumo de café ou se há outros fatores envolvidos. Apesar disso, os resultados sugerem que optar por café sem açúcar e com cafeína pode ser uma estratégia simples e eficaz para promover a saúde cerebral.