Estudo descobre atividade simples que reduz risco de demência
A descoberta se baseou no acompanhamento de participantes adultos por 8 anos
Um estudo da Universidade de Nova York acompanhou 18.000 adultos com idades entre 50 e 65 anos por cerca de oito anos e descobriu uma atividade simples que ajuda a reduzir o risco de demência.
Os pesquisadores questionaram os participantes se eles regularmente usavam a internet para enviar e-mails, fazer compras, navegar ou reservar férias.
Aqueles que responderam ‘sim’ na maioria das vezes tiveram um risco 50% menor de ter o diagnóstico com todas as formas de demência em comparação com aqueles que disseram ‘não’.
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Os participantes passaram por entrevistas a cada dois anos de 2002 até 2018.
Nenhum participante tinha demência no início do estudo, mas no final ela havia sido diagnosticada em 1.183 pessoas – ou quase 5% dos envolvidos.
No grupo experiente em internet, 224 de 10.333 participantes foram diagnosticados com demência (1,5% do total).
No outro grupo, 959 dos 7.821 participantes (10,45%) desenvolveram a doença.
Os cientistas ajustaram outros fatores de risco, incluindo educação, grupo étnico, sexo, geração e sinais de declínio cognitivo.
Os pesquisadores sugeriram que o uso da internet pode evitar a demência, estimulando as pessoas a aprender novas habilidades e reduzindo a sensação de solidão. Essa também foi a conclusão de estudos anteriores.
Poucas horas online bastam
Em um segundo experimento, a equipe de pesquisa também descobriu que duas horas de uso da internet por dia pareciam ser ideais para evitar o declínio cognitivo em adultos mais velhos.
Curiosamente, o estudo descobriu que o risco de demência poderia aumentar entre aqueles que usam a internet por mais de oito horas.
As limitações do estudo incluem o fato de ser observacional, o que significa que não foi possível provar que o uso da internet estava associado a um maior risco de demência.
Também se baseou em usuários relatando sua atividade online, o que pode variar amplamente entre os participantes.