Estudo descobre impacto da poluição no fluxo menstrual
Poluentes atmosféricos poderiam afetar o sistema endócrino e, em particular, os hormônios que influenciam no ciclo menstrual
Um estudo recente feito na França sugere que os níveis de poluição do ar podem afetar a duração dos ciclos menstruais. As descobertas foram publicadas na revista científica Environmental Pollution.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram a amostra de urina de 184 mulheres, que não usavam contracepção hormonal. Essa análise aconteceu a cada um ou dois dias durante um ciclo menstrual completo.
Os cientistas então mediram os níveis hormonais correspondentes à ovulação, para determinar se a duração do ciclo seria afetado pela poluição. Feito isso, eles compararam os resultados aos níveis de poluição nos 30 dias que antecederam o ciclo.
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As descobertas sugerem que a duração do ciclo menstrual de uma mulher pode aumentar se houver uma certa concentração de partículas finas (PM10) presente no ar nas proximidades do local onde ela mora.
Por que isso acontece?
De acordo com o estudo, as partículas poluentes penetram nos alvéolos pulmonares, podendo atingir a circulação sanguínea, os ovários e até o cérebro. É aí que pode acontecer uma desordem nos hormônios, que vai alterar o fluxo menstrual.
Ainda segundo os pesquisadores, a fase pré-ovulatória do ciclo menstrual, denominada “fase folicular”, tende a aumentar com os níveis maiores de poluição.