Estudo descobre novo fator que aumenta risco de Alzheimer
Segundo a pesquisa, esses fator foi capaz de causar alterações nas estruturas cerebrais
Um importante estudo descobriu um novo fator relacionado ao Alzheimer. De acordo com a pesquisa, viver perto das principais ruas com trânsito pode aumentar o risco de Alzheimer e de alterações na estrutura cerebral.
Segundo os pesquisadores, isso se deve principalmente à poluição atmosférica relacionada com o trânsito.
A investigação foi realizada na China e no Reino Unido e publicada recentemente na revista científica Science Partner.
- Estudo aponta relação do autismo com cordão umbilical
- Onde explorar a riquíssima gastronomia portuguesa em Lisboa?
- Mais do que tempero, alecrim é eficiente para memória e muito mais
- Autismo: saiba motivo que leva ao aumento expressivo de casos da doença
Pesquisas anteriores já concluíram o mesmo, mas não se compreendia bem os mecanismos envolvidos nisso.
Detalhes do estudo
Para este estudo, os pesquisadores analisaram dados de 460.901 participantes durante um acompanhamento médio de 12,8 anos.
Os casos de demência foram obtidos no Biobank do Reino Unido e verificados, oferecendo um conjunto de dados mais confiável do que os diagnósticos relatados pelos pacientes.
O estudo também estratificou os casos por tipo de demência, permitindo uma análise abrangente.
Houve uma análise das ressonâncias magnéticas do cérebro, que revelaram alterações nas estruturas cerebrais relacionadas com a doença de Alzheimer na fase pré-sintomática.
O estudo também controlou os riscos genéticos e outros fatores significativos de demência.
O que a pesquisa descobriu?
As descobertas estabelecem uma ligação consistente entre viver perto de tráfego intenso e risco elevado de demência, com a poluição do ar relacionada ao tráfego.
Particularmente, o dióxido de nitrogênio e PM2,5, foi um dos principais fatores.
Ao contrário de estudos anteriores, a pesquisa não encontrou nenhuma associação entre a poluição sonora do tráfego a longo prazo e a demência.
Além disso, o estudo descobriu que a proximidade do tráfego estava consistentemente associada a volumes menores nas estruturas cerebrais associadas à doença de Alzheimer.