Estudo revela estratégia para reduzir o risco de Alzheimer e outras doenças
Descubra o que pode aumentar o volume cerebral, segundo um estudo da Universidade de Washington
De acordo com uma pesquisa da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, uma prática regular pode estar associada a um maior volume cerebral.
O estudo amplia as evidências do efeito benéfico dos exercícios físicos na prevenção de Alzheimer e outras doenças do cérebro.
O que pode reduzir o risco de Alzheimer e outras doenças do cérebro?
Os resultados mostraram que aqueles que eram praticantes regulares de atividades físicas, de intensidade moderada ou vigorosa, tinham maior volume em regiões como o hipocampo – uma área do cérebro associada à memória e ao aprendizado.
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Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores avaliaram exames de ressonância magnética de mais de 10 mil pessoas, com média de idade de 52 anos.
Estes exames foram feitos em centros de diagnóstico por imagem parceiros da pesquisa. Em seguida, cruzaram esses resultados com dados sobre a prática de atividade física dos pacientes, que incluía caminhada, corrida ou outros esportes.
No entanto, os autores reconhecem que o estudo apenas apontou essa associação. Ou seja, ainda não é possível concluir que os exercícios de fato foram os responsáveis por esse aumento.
Prevenção da degeneração do cérebro
A mesma equipe de cientistas já havia constatado uma associação entre gordura corporal e volume cerebral em outro estudo.
A gordura visceral, que se acumula na barriga, tem correlação com alguns marcadores inflamatórios que podem provocar dano cerebral.
A atividade física regular, juntamente com outros hábitos de vida saudáveis, são extremamente importantes para proteger o cérebro de boa parte das doenças neurodegenerativas, principalmente o Alzheimer.
Fatores de risco para Alzheimer
O Alzheimer, uma doença neuro-degenerativa com impactos nas capacidades de trabalho e relação social, teve seus principais fatores de risco identificados em um estudo do San Francisco VA Medical Center. Os cinco principais são:
- Tabagismo: acelera o envelhecimento neurológico;
- Consumo excessivo de álcool: relacionado a distúrbios neurológicos e perda de tecido cerebral;
- Depressão: prejudica a memória e a comunicação;
- Hipertensão: causa lesões nos vasos sanguíneos cerebrais;
- Sedentarismo: como citado no estudo acima, a atividade física beneficia o cérebro ao combater fatores de risco e promover a eliminação de radicais livres.