Estudo revela o que comer hoje para evitar o Alzheimer no futuro
A ciência continua a evidenciar que a prevenção de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, pode estar no nosso prato
A relação entre o que comemos e a saúde do nosso cérebro é mais significativa do que podemos imaginar, especialmente quando se trata de prevenir condições como o Alzheimer.
Uma recente pesquisa destacada no Journal of Alzheimer’s Disease revela quais alimentos podem ajudar a reduzir o risco desta doença degenerativa.
Qual impacto da alimentação no risco de Alzheimer?
O estudo analisou várias dietas ao redor do mundo, incluindo a mediterrânea e dietas tradicionais asiáticas, que são ricas em vegetais e proteínas magras.
Alimentos como folhas verde-escuras, frutas, legumes, nozes, castanhas e grãos integrais foram identificados como aliados na prevenção do Alzheimer.
Por outro lado, carnes vermelhas e alimentos ultraprocessados podem aumentar o risco de desenvolvimento da doença, devido ao seu impacto inflamatório e outros efeitos adversos ao metabolismo.
A partir das informações coletadas, é possível organizar um plano alimentar diário que contribua para a saúde cerebral.
O que comer para evitar Alzheimer?
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Café da manhã
Iniciar o dia com uma xícara de café, que contém ácido caféico, pode diminuir a acumulação de proteínas tau prejudiciais no cérebro.
Adicionar nozes e frutas vermelhas ao café da manhã também aumenta a ingestão de antioxidantes, que são cruciais para a proteção neuronal.
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Almoço ou janta
Para o almoço, ingredientes como alho, curry, e cúrcuma não só adicionam sabor, mas também contêm compostos que reduzem inflamações cerebrais.
Complementar a refeição com pimentão, espinafre e tomate pode aumentar ainda mais os benefícios anti-inflamatórios e antioxidantes. A tradicional combinação de arroz integral e feijão também suporta a saúde cerebral, graças à presença de ácidos fenólicos e polifenóis.
Já o jantar pode incluir peixes ricos em ômega-3, como salmão e atum, e uma salada de folhas escuras para uma dose extra de nutrientes neuroprotetores.
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Sobremesa
Finalizar o dia com uma sobremesa que leve canela, gengibre ou cravo pode ajudar a reduzir inflamações e prevenir a formação de placas no cérebro.
Adotar essas práticas alimentares não apenas favorece a saúde do cérebro, mas também contribui para o bem-estar geral. A ciência continua a evidenciar que a prevenção de doenças neurodegenerativas pode estar no nosso prato, reforçando a importância de escolhas alimentares conscientes.
Por outro lado, o que acelera o Alzheimer?
- Idade avançada: o maior fator de risco para o Alzheimer é a idade. O risco da doença aumenta significativamente com o envelhecimento.
- Genética: ter histórico familiar de Alzheimer aumenta o risco de desenvolver a doença, especialmente se um parente de primeiro grau, como pai ou irmão, foi diagnosticado com a condição.
- Estilo de vida não saudável: hábitos de vida não saudáveis, como dieta inadequada, falta de exercício físico, tabagismo e consumo excessivo de álcool, podem aumentar o risco de desenvolver Alzheimer.
- Doenças crônicas: certas condições de saúde, como hipertensão arterial, diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares, podem aumentar o risco de desenvolver Alzheimer.
- Traumas na cabeça: lesões na cabeça, especialmente aquelas que envolvem concussões repetidas, podem aumentar o risco de desenvolver Alzheimer mais tarde na vida.
- Isolamento social: estudos sugerem que a depressão e o isolamento social podem estar associados a um maior risco de desenvolver Alzheimer ou a um progresso mais rápido da doença em pessoas que já têm o diagnóstico.
É importante ressaltar que, embora esses fatores possam aumentar o risco de Alzheimer ou acelerar seu progresso, nem todas as pessoas que têm esses fatores de risco desenvolverão a doença.
Além disso, o Alzheimer é uma condição complexa e multifacetada, e a interação entre vários fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida pode influenciar seu desenvolvimento e progressão.