Estudo sugere que este alimento pode ajudar a prevenir Parkinson
Antioxidantes presentes no alimento podem reduzir os danos neuronais, típicos da doença
Cientistas dizem que um tipo de alga chamada ecklonia cava pode proteger as pessoas de uma doença neurodegenerativa que mais cresce no mundo, a doença de Parkinson.
Ecklonia cava, é uma espécie de alga marrom marinha comestível encontrada no oceano ao largo do Japão e da Coreia.
A doença de Parkinson é causada pela perda de neurônios que produzem dopamina, um neurotransmissor envolvido no controle do movimento e no pensamento.
À medida que a população global envelhece, o número de pacientes aumenta rapidamente, com quase 10 milhões em todo o mundo.
Investigação sobre a ecklonia cava
Uma equipe de pesquisa japonesa verificou o efeito fisiológico dos polifenóis da ecklonia cava, antioxidantes de algas marinhas, na prevenção do Parkinson.
Os pesquisadores conduziram dois tipos de testes de função motora usando camundongos modelo de doença de Parkinson. Eles se alimentaram com antioxidantes diariamente por uma semana. Depois, eles receberam rotenona, um composto natural encontrado nas raízes de várias espécies de plantas.
As descobertas, publicadas na revista Nutrients, mostraram que a função motora, que foi diminuída pela rotenona, foi posteriormente restaurada.
Experimentos celulares usando células modelo da doença de Parkinson também verificaram a interação bioquímica do efeito preventivo da Ecklonia cava.
A equipe de pesquisa disse que os resultados da validação mostraram que os antioxidantes ativam a enzima AMPK, um sensor de energia intracelular. Além disso, os antioxidantes inibem a produção de espécies reativas de oxigênio que causam a morte das células neuronais.
Quais os fatores de risco para Pakinson?
- Idade avançada: a doença de Parkinson é mais comum em pessoas com mais de 60 anos. A incidência aumenta significativamente com a idade.
- Histórico familiar: ter um parente de primeiro grau com Parkinson aumenta o risco, sugerindo uma predisposição genética. No entanto, a maioria dos casos não é diretamente hereditária.
- Gênero: homens têm um risco ligeiramente maior de desenvolver Parkinson em comparação com as mulheres.
- Exposição a toxinas: exposição prolongada a pesticidas, herbicidas e metais pesados pode aumentar o risco de Parkinson.
- Traumatismo craniano: lesões graves na cabeça, como as resultantes de acidentes ou esportes de contato, podem aumentar o risco de Parkinson.
- Baixos níveis de estrogênio: em mulheres, uma redução nos níveis de estrogênio, como após a menopausa, pode aumentar o risco.
- Estilo de vida sedentário: a falta de atividade física pode estar associada a um risco aumentado de Parkinson, embora essa relação ainda esteja sendo investigada.