Estudo sugere que mudanças no estilo de vida reduzem risco de Alzheimer
Os ajustes personalizados no estilo de vida no estilo de vida podem aumentar a cognição em 74%
Um pequeno estudo piloto concluiu que algumas mudanças personalizadas de estilo de vida têm um potencial de melhorar a saúde cognitiva em pessoas idosas em risco de doença de Alzheimer.
As demências, incluindo a doença de Alzheimer, estão entre as doenças mais temidas que afetam os idosos, e é claro porquê. Globalmente, dezenas de milhões de pessoas vivem com demência e os tratamentos eficazes são limitados.
Teste com uma pequena amostra
Os pesquisadores forneceram treinamento pessoal e personalizado para 82 participantes do grupo experimental.
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Isso envolveu cada voluntário trabalhando com um treinador para identificar metas com base em fatores de risco e adaptar atividades para atender às habilidades, interesses e preferências de cada indivíduo em programas de dieta, medicação, exercícios, sociais, psicológicos, de sono e educacionais.
Do registro de alimentos aos rastreadores de condicionamento físico, dos chats de vídeo ao voluntariado e da medicação à prática de atenção plena, cada programa tinha muitas abordagens disponíveis.
Outros 90 participantes do grupo de controle receberam materiais educativos a cada três meses. Estes incluíram informações sobre os mesmos fatores de redução do risco de demência visados pelo grupo experimental.
Os voluntários eram predominantemente brancos, todos com idades entre 70 e 89 anos, e tinham pelo menos dois dos oito fatores de risco para demência. Esses fatores eram:
- sono insatisfatório;
- depressão;
- isolamento social;
- tabagismo;
- medicamentos prescritos associados ao declínio cognitivo;
- hipertensão;
- diabetes;
- problemas físicos e inatividade.
Ao longo de dois anos, o grupo experimental continuou suas atividades personalizadas, com o progresso sendo acompanhado.
Resultados
Como resultado, o grupo de tratamento experimentou um aumento nos testes cognitivos e fisiológicos, totalizando uma melhoria de 74% em relação aos participantes de controle.
A parte mais interessante é que a maioria dos participantes expressou um elevado nível de satisfação com as intervenções.
Como este é um ensaio clínico extremamente pequeno e inicial, existem várias ressalvas e limitações.
Para começar, o número de participantes era muito baixo para detectar alterações nos fatores de risco nos indivíduos.
A equipe também salienta que existem desafios práticos na implementação de tais tratamentos envolvidos nas comunidades em geral.
Ainda assim os pesquisadores disseram que esperar que, no futuro, o tratamento das demências seja semelhante ao tratamento das doenças cardiovasculares, com uma combinação de redução de risco e medicamentos específicos.