Estudo surpreende ao ligar aspirina a menor risco de diabetes
Estudo europeu revela que uso contínuo de aspirina reduz em 15% os casos de diabetes tipo 2 entre idosos
Um estudo apresentado na Reunião Anual da Associação Europeia para o Estudo do Diabetes (EASD), realizada em Hamburgo, na Alemanha, revelou que o uso diário de aspirina em baixa dosagem pode reduzir em 15% o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2 em pessoas com mais de 65 anos.
A pesquisa envolveu mais de 16 mil adultos saudáveis no início do acompanhamento. Metade dos participantes recebeu 100 mg diários de aspirina, enquanto o restante foi tratado com placebo. Após cerca de cinco anos, 995 casos de diabetes foram registrados: 459 no grupo da aspirina, contra 536 entre os que tomaram placebo.
Os pesquisadores destacam que a ação anti-inflamatória do medicamento pode estar ligada à menor incidência da doença, uma vez que a inflamação é um dos principais gatilhos do diabetes tipo 2.
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Riscos exigem orientação médica
Apesar dos resultados promissores, o estudo também revelou um aumento de 38% no risco de sangramentos internos entre os que tomavam aspirina diariamente. Além disso, não foram observadas reduções nos riscos de infartos ou AVCs.
Por isso, os especialistas alertam: a aspirina não deve ser usada de forma preventiva contra a diabetes sem orientação médica. As diretrizes atuais indicam o uso contínuo do medicamento apenas quando há recomendação específica, como em casos pós-infarto.
Diabetes pode afetar seu ombro
Estudos apontam que diabéticos têm maior risco de desenvolver capsulite adesiva, conhecida como “ombro congelado”. A condição causa dor intensa e limitação dos movimentos. Especialistas recomendam diagnóstico precoce e fisioterapia para conter o avanço. O controle glicêmico é fundamental para evitar complicações musculoesqueléticas associadas à doença. Clique aqui para saber mais.