Como evitar ter demência? 8 fatores que estão sob seu controle
Os fatores que você pode controlar para cuidar da saúde do cérebro e prevenir doenças neurodegenerativas, como a demência
A demência tem se tornado uma preocupação crescente em todo o mundo, especialmente devido ao envelhecimento populacional.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de pessoas que vivem com essa condição pode aumentar de 55 milhões para 139 milhões até 2050. Esse crescimento ressalta a urgência de adotar estratégias eficientes para prevenir a doença.
Principais causas de demência
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, publicado na revista BMJ Mental Health, sugere que até 40% dos casos de demência podem estar ligados a escolhas de estilo de vida e hábitos cotidianos.
- Como reduzir o estresse pela manhã: 5 dicas para regular o cortisol no organismo
- Como jogar Gargantoonz, o slot do espaço
- Saiba como escolher a bagagem de bordo ideal; veja dicas
- Como a falta de higiene bucal pela manhã aumenta o risco de câncer
Os cientistas do Departamento de Psiquiatria da universidade examinaram informações de saúde de 220.762 indivíduos, com idades entre 50 e 73 anos, participantes de estudos de longo prazo como o UK Biobank e o Whitehall II Study.
A pesquisa analisou 28 fatores de risco e identificou que 11 deles têm forte relação com o aumento das chances de desenvolver a condição ao longo de 14 anos.
Desses, 8 fatores se destacam como modificáveis, ou seja, podem ser prevenidos para reduzir o risco. Os outros três não podem ser controlados, são eles: antecedentes familiares de demência, idade avançada e ser do sexo masculino.
Quais são os fatores de risco evitáveis?
- Nível de educação;
- Diabetes;
- Depressão;
- Baixa classe socioeconômica;
- Pressão alta;
- Alto nível de colesterol;
- Viver sozinho;
- Histórico de acidente vascular cerebral (AVC).
Segundo a professora Sana Suri, uma das autoras do estudo, o acúmulo desses fatores de risco aumenta as chances de desenvolver demência.
“Embora a idade avançada (60 anos ou mais) e o histórico familiar confiram o maior risco, fatores modificáveis, como diabetes, depressão e pressão arterial elevada, também desempenham um papel fundamental. Por exemplo, o risco estimado para uma pessoa com todos estes sintomas será aproximadamente três vezes maior do que o de uma pessoa da mesma idade que não os tenha. É importante lembrar que esta pontuação de risco apenas nos informa sobre as nossas chances de desenvolver demência; não representa um resultado definitivo”, pontuou, em comunicado à imprensa.
O que fazer para diminuir o risco de demência?
Medidas preventivas e mudanças no estilo de vida podem desempenhar um papel crucial na redução do risco de desenvolver demência.
Tratar condições como diabetes e depressão, gerenciar a pressão arterial e os níveis de colesterol são etapas importantes.
Adicionalmente, incentivar a interação social e a educação contínua também podem ser estratégias valiosas.