Evite esses 7 hábitos e reduza o risco de Alzheimer

Atualmente, as demências, incluindo a doença de Alzheimer, estão entre as doenças que mais afetam os idosos

Entre os hábitos analisados, a depressão é considerada um dos principais fatores para o desenvolvimento do Alzheimer entre idosos – iStock/Getty Images
Créditos: Yaraslau Saulevich/istock
Entre os hábitos analisados, a depressão é considerada um dos principais fatores para o desenvolvimento do Alzheimer entre idosos – iStock/Getty Images

Algumas mudanças de estilo de vida podem ser o suficiente para melhorar a saúde cognitiva em pessoas idosas potencialmente suscetíveis ao Alzheimer. É o que mostra o estudo Genetic Risk, Midlife Life’s Simple 7 and Incident Dementia in the Atherosclerosis Risk in Communities Study, realizado nos Estados Unidos. 

Atualmente, as demências, incluindo a doença de Alzheimer, estão entre as doenças que mais afetam os idosos. Em todo o mundo, dezenas de milhões de pessoas vivem com demência e infelizmente os tratamentos eficazes ainda são limitados.

Para entender como algumas mudanças no estilo de vida ajudam a reduzir o risco de Alzheimer, os pesquisadores submeteram um grupo experimental de 82 pessoas a um treinamento pessoal e personalizado. A avaliação tinha como objetivo identificar metas com base em fatores de risco e adaptar atividades para atender às habilidades, interesses e preferências de cada indivíduo em programas de dieta, medicação, exercícios, sociais, psicológicos, de sono e educacionais.

Com muitas abordagens disponíveis, o programa se dividia em três etapas, do registro de alimentos aos rastreadores de condicionamento físico, dos chats de vídeo ao voluntariado e da medicação à prática de atenção plena. 

Enquanto os outros 90 participantes do grupo de controle receberam materiais educativos a cada três meses, que incluíram informações sobre os mesmos fatores de redução do risco de demência visados ​​pelo grupo experimental. Com idades entre 70 e 89 anos, os voluntários  tinham pelo menos dois dos oito fatores de risco para demência: 

  • sono insatisfatório;
  • depressão;
  • isolamento social;
  • tabagismo;
  • medicamentos prescritos associados ao declínio cognitivo;
  • hipertensão;
  • problemas físicos e inatividade.

Ao longo de dois anos, o grupo experimental continuou suas atividades personalizadas, com o progresso sendo acompanhado.

Maus hábitos e o Alzheimer

Após o período de observação, o grupo de tratamento indicou aumento nos testes cognitivos e fisiológicos, totalizando uma melhoria de 74% em relação aos participantes de controle. Além disso, a parte mais interessante é que a maioria dos participantes expressou um elevado nível de satisfação com as intervenções.

Contudo, a equipe também salienta que existem desafios práticos na implementação de tais tratamentos envolvidos nas comunidades em geral. Os resultados, contanto, são encarados com otimismo, já que os pesquisadores disseram esperar que, no futuro, o tratamento das demências seja semelhante ao tratamento das doenças cardiovasculares, com uma combinação de redução de risco e medicamentos específicos.