Excesso de ferro no corpo pode estar piorando a inflamação da Psoríase
Estudo revela que o acúmulo de ferro pode agravar a psoríase. Entenda o papel da hepcidina na inflamação da pele
Um estudo recente revelou um novo possível culpado por trás da inflamação crônica da psoríase: a combinação entre ferro e a proteína hepcidina. A descoberta pode abrir caminho para novos tratamentos que ajudem a reduzir os sintomas dessa condição que afeta milhões de pessoas no mundo.
Embora a psoríase não seja contagiosa, ela é uma doença de pele complexa e persistente, marcada por lesões avermelhadas, coceira intensa e, em alguns casos, até dores articulares. O impacto sobre a autoestima e a qualidade de vida é grande, tornando os avanços científicos ainda mais relevantes.
Inflamação e hepcidina: uma nova conexão
Pesquisadores observaram que níveis elevados de hepcidina – proteína reguladora do ferro no corpo – podem levar ao acúmulo desse mineral na pele. Em testes com camundongos, esse acúmulo resultou em um aumento de neutrófilos, células do sistema imune envolvidas na inflamação.
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Esse excesso de neutrófilos provocou uma resposta inflamatória exagerada, característica marcante da psoríase. Com isso, a hepcidina surge como um possível alvo terapêutico para controlar ou mesmo prevenir surtos da doença.

Avanços e esperança para os pacientes
Segundo a pesquisadora Charareh Pourzand, que liderou o estudo, manipular os níveis de hepcidina pode representar um avanço promissor no controle da psoríase. A ideia é que esse controle possa complementar os tratamentos já existentes, oferecendo mais eficácia e menos recorrência.
Ainda que a genética continue sendo um fator importante – já que pessoas com histórico familiar têm maior risco –, o novo foco em processos inflamatórios abre possibilidades práticas de intervenção.
Sintomas e manifestações mais comuns
A psoríase pode apresentar diferentes formas clínicas, sendo os sintomas mais comuns:
- Placas avermelhadas e escamosas na pele;
- Coceira persistente;
- Formação de bolhas com pus, especialmente nas mãos e pés;
- Unhas deformadas ou com coloração alterada;
- Dores e inflamações nas articulações;
- Descamação acentuada no couro cabeludo.Com cerca de 1,3% de prevalência no Brasil e até 2% em nível global, a doença continua desafiando médicos e pesquisadores. Mas, com descobertas como essa, o futuro dos pacientes pode ser mais leve e com menos sofrimento.
Estudo revela gatilho para crises de psoríase
Pesquisadores identificaram que o estresse emocional é um dos principais gatilhos para crises de psoríase. O estudo reforça a importância de cuidados com a saúde mental no controle da doença. A descoberta pode orientar novos tratamentos e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Clique aqui para saber mais,