Segundo a ciência, este exercício é indispensável para evitar demência no futuro
Com um diagnóstico a cada 3 segundos, demência atinge mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo
Muitos associam a demência ao envelhecimento, quase como se fosse uma sentença inevitável, mas essa ideia não poderia estar mais longe da verdade.
Isso porque, embora algumas pessoas tenham maior predisposição devido a fatores genéticos ou condições como diabetes e colesterol alto, há diversas atitudes simples que podem ajudar a manter o cérebro saudável e reduzir os riscos.
Então, como fortalecer o cérebro contra a demência? Especialistas apontam que algo tão acessível quanto caminhar pode ser um verdadeiro aliado.
Afinal, qual exercício ajuda a evitar o declínio cognitivo?
Estudos recentes mostram que o hábito de caminhar três vezes por semana, ao menos, faz uma diferença notável na saúde cognitiva. Exercícios aeróbicos, como a caminhada, têm papel importante na prevenção da demência por várias razões.
Eles melhoram a circulação sanguínea, garantindo ao cérebro o suprimento vital de oxigênio e nutrientes, e ainda ajudam a manter fatores de risco como hipertensão e diabetes sob controle.
Além disso, a atividade física regular pode reduzir o estresse e promover bem-estar, o que também é crucial para a saúde do cérebro. Para quem está começando, uma boa meta é caminhar por 45 minutos, três vezes por semana – já é o suficiente para sair do sedentarismo e colher benefícios.
E se cuidar da mente vai além de caminhar? Com certeza!
Outras práticas que ajudam a reduzir os riscos de demência incluem:
- Manter uma dieta balanceada, rica em frutas, vegetais e gorduras saudáveis;
- Estimular o cérebro com atividades como leitura e quebra-cabeças;
- Priorizar um sono de qualidade;
- Controlar o estresse e a ansiedade;
- Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool;
- Cultivar relacionamentos sociais;
- E realizar check-ups regulares.
Quais são os primeiros sinais que podem indicar demência?
- Lapsos de memória frequentes;
- Dificuldade em se concentrar;
- Problemas em realizar tarefas cotidianas;
- Dificuldade em acompanhar conversas ou lembrar palavras;
- Confusão sobre tempo e local;
- Mudanças de humor.
Estes sintomas podem ser sutis no início, mas tendem a progredir com o tempo. Por isso, ao notar esses sinais, o ideal é procurar orientação médica. Afinal, o cuidado com a mente é um investimento em qualidade de vida e bem-estar para o futuro.