Existe vacina contra a meningite que matou o neto de Lula

Sistema público de saúde oferece a imunização contra um dos tipos de meningite bacteriana para crianças e pessoas com condições especiais

A meningite que matou Arthur, de sete anos, é a mais recorrente.
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A meningite que matou Arthur, de sete anos, é a mais recorrente.

A meningite meningocócica, também chamada de meningite bacteriana, que causou a morte de Arthur, de sete anos, neto do ex-presidente Lula, é uma infecção que ataca as meninges, membranas que protegem o cérebro e a medula espinhal. É o tipo mais recorrente da doença e a forma mais eficaz de proteção é a vacinação.

Segundo dados Ministério da Saúde divulgados pelo G1, no último anos foram registradas 1.072 ocorrências meningocócica no Brasil e 218 mortes. Já em 2017, o total a 1.138 casos com 266, óbitos.

São vários os grupos de bactérias que levam a esse tipo de meningite. A que vitimou Arthur ainda não foi divulgada oficialmente. No entanto, no Brasil, as mais comuns são as do tipo B, C, W e Y.

A prevenção é um dos melhores caminhos para evitar a doença. Inclusive, a vacina contra o tipo C está disponível na rede pública de saúde. Crianças e pessoas em condições especiais podem ter acesso a imunização de forma gratuita. A rede privada também oferece a cobertura contra o tipo C e os demais, mas de forma paga.