Falta de ar recorrente pode apontar problemas de saúde
A falta de ar ou “dispneia” (termo médico) é a sensação de que o a respiração não está sendo satisfatória. Na prática, é o cérebro entende que a ação de ventilar (ato de inspirar e expirar o ar) não é suficiente para suprir a demanda do corpo. Quem explica é o Dr. Bruno Valdigem, em texto publicado no site Minha Vida.
De acordo com Bruno, a dispneia não é fisiológica e deve, sim, ser vista com preocupação. “Vamos revisar algumas das causas mais comuns de dispneia e por que devemos dar atenção a isso.”
Insuficiência cardíaca aguda (IC aguda)
Apresentação: dor no peito (comum em angina, infarto do miocárdio ou embolia pulmonar), desmaios, respiração curta, veias do pescoço aumentadas de volume e coração acelerado (taquicardia). Às vezes, o quadro surge associado à tosse com espuma rosada e, frequentemente, aparece sem causa aparente, de forma súbita. Pessoas com fatores de risco, como hipertensão arterial, arritmias cardíacas, diabetes e obesidade, correm perigo aumentado.
Insuficiência cardíaca crônica (IC crônica)
Apresentação: geralmente associada a infarto antigo, hipertensão mal controlada, doença de Chagas e outras miocardites. Surge gradualmente e vem acompanhada de inchaço nas pernas, cansaço que aumenta mesmo com esforços diminuídos, constipação, inapetência, tosse seca e redução do volume urinário. O aumento do tamanho do fígado e edema pulmonar também surgem gradualmente.