Estes 3 fatores aumentam a chance de demência precoce
De acordo com a OMS, a demência deverá afetar 139 milhões de pessoas em 2050
Um novo estudo publicado no JAMA Neurology trouxe um alerta preocupante: o consumo de bebidas alcoólicas, a depressão e a deficiência de vitamina D podem ser gatilhos para o desenvolvimento de demência precoce.
A pesquisa, que analisou 15 fatores de risco, explorou desde predisposições genéticas até influências ambientais e hábitos de vida, revelando um cenário mais complexo do que se imaginava.
Ao contrário da crença anterior de que a genética seria a principal culpada, o estudo, que envolveu mais de 350 mil participantes do Reino Unido, sugere que uma combinação de fatores pode aumentar significativamente as chances de desenvolver demência antes dos 60 anos.
- SP terá ‘praia’ a 15 minutos da Faria Lima; saiba mais
- O hábito simples que pode ser um escudo contra a demência
- Descubra o poder da romã para a saúde do coração
- Estudo aponta para fator que aumenta em 31% o risco de demência
Fatores que ajudam a explicar a demência precoce
Indivíduos afetados pela demência de início precoce começam a apresentar os primeiros sintomas entre os 30 e 60 anos. A condição afeta a capacidade de lembrar, pensar e tomar decisões, impactando diretamente as atividades diárias. Embora seja mais comum em pessoas idosas, a demência precoce está longe de ser um processo natural do envelhecimento, podendo atingir adultos ainda jovens.
Esse estudo, realizado em parceria entre a University of Exeter e a Maastricht University, desafia o entendimento tradicional e abre portas para novas estratégias de prevenção focadas em hábitos de vida.
Além dos já conhecidos fatores genéticos, os pesquisadores identificaram uma série de influências, como baixo nível de educação formal, status socioeconômico desfavorável, uso excessivo de álcool, isolamento social, além de problemas de saúde como depressão, deficiência de vitamina D, AVC, perda auditiva e doenças cardíacas, que aumentam consideravelmente o risco de desenvolver a doença.
Novas esperanças na prevenção
Este é o primeiro estudo a estabelecer uma conexão clara entre problemas de saúde mental e o surgimento precoce da demência, apontando a possibilidade de que, ao se concentrar em mudanças no estilo de vida e em cuidados com a saúde, é possível reduzir os riscos. A pesquisa não só amplia a compreensão sobre o tema, como também oferece esperança: ao mirar esses fatores de risco modificáveis, podemos ajudar a prevenir a demência precoce em pessoas jovens.
Este alerta é um lembrete poderoso de que cuidar da mente e do corpo de forma integral pode ser a chave para manter a saúde cognitiva por mais tempo.