Fígado gorduroso: 4 fatores que aumentam as chances da condição
Depósito de gordura no fígado leva a esteatose hepática, uma condição com risco de vida
O fígado gorduroso ou o acúmulo de gordura no fígado não apresenta nenhum sintoma e provavelmente é por isso que muitos não prestam atenção a isso.
No entanto, o fígado gorduroso que não recebe tratamento pode causar inflamação, que é medicamente denominada esteatose hepática, que pode esconder perigos à saúde.
O que acontece na esteatose hepática?
A esteatose hepática não alcoólica causa danos que leva à inflamação e cicatrização do fígado.
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A presença de outros fatores de risco, como idade avançada e diabetes, pode piorar a condição e ajudá-la a atingir uma condição terminal.
Por isso é fundamental identificar os hábitos ou os fatores que favorecem o depósito de gordura no fígado.
Fatores de risco
Excesso de peso
O excesso de peso é o principal culpado por trás da deposição de gordura no fígado.
O índice de massa corporal deve ser sempre monitorado. Especialistas em saúde dizem que um IMC de mais de 25 aumenta o risco de desenvolver esteatose hepática.
Diabetes
Diabetes aumenta o risco de fígado gorduroso. Pelo menos metade das pessoas que vivem com diabetes tipo 2 tem doença hepática gordurosa não alcoólica, segundo a Mayo Clinic.
A doença hepática gordurosa pode até desempenhar um papel na diabetes tipo 2. Se a pessoa tem ambas as condições e o diabetes tipo 2 fora de controle, pode piorar a doença hepática gordurosa.
Nível alto de triglicerídeos
O alto nível de triglicerídeos está associado à doença hepática gordurosa não alcoólica. Alguns relatórios de saúde também dizem que um triglicerídeo alto pode ser um indício de que a pessoa já tem doença hepática gordurosa.
Nível de triglicerídeos acima de 150 mg/dL é considerado alto.
Mau hábito alimentar
A dieta pouco saudável é outra razão pela qual as gorduras se depositam no fígado. Comer tarde, pular refeições, não ter um intervalo ideal entre duas refeições pode aumentar o risco de esteatose hepática.
O Ministério da Saúde ainda chama a atenção para outros fatores de risco, tais como: síndrome do ovário policístico, hipotireoidismo, síndrome metabólica, apneia do sono, acúmulo de gordura abdominal.
Pessoas que se encaixam nesse grupo de risco devem devem fazer consultas médicas periódicas para avaliar a necessidade de monitorar a quantidade de gordura no fígado.