Gordura no fígado: eventuais sintomas para se atentar

Quando não tratada, gordura no fígado pode avançar para quadros de hepatite gordurosa, cirrose hepática e, nos casos mais graves, resultar em câncer

04/02/2024 23:59

Gordura no fígado pode avançar para quadros de hepatite gordurosa, cirrose hepática e, nos casos mais graves, resultar em câncer. Saiba quais são os sintomas – iStock/Getty Images
Gordura no fígado pode avançar para quadros de hepatite gordurosa, cirrose hepática e, nos casos mais graves, resultar em câncer. Saiba quais são os sintomas – iStock/Getty Images - iSTock

Mais conhecida como gordura no fígado, a esteatose hepática é caracterizada pelo acúmulo de gordura nas células do fígado, que em estágios avançados pode levar a inflamações. Consequentemente, pode evoluir para quadros de hepatite gordurosa, cirrose hepática e, nos casos mais graves, resultar em câncer.

A condição vem chamando a atenção de especialistas por atingir uma significativa parcela da população brasileira. Estima-se que a enfermidade afete entre 25% a 30% da população.

Estudo recente, desenvolvido em colaboração com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Universidade de São Paulo e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), salientou que a esteatose hepática aumenta em 30% o risco de desenvolvimento de diabetes.

Sintomas de um fígado com gordura

Segundo o Ministério da Saúde, nos quadros mais leves, a esteatose hepática é muitas vezes assintomática. No entanto, quando a doença se encontra em estágios intermediários ou avançados, alguns sintomas tendem a surgir.

No estágio intermediário, é comum os pacientes apresentarem os seguintes sintomas:

dor na parte superior do abdômen;
perda de apetite;
cansaço e fraqueza frequentes;
dor de cabeça constante.
Já nos estágios avançados da doença, em que o fígado já possui inflamação e fibrose, os principais sintomas incluem:

ocorrência de hemorragias;
icterícia (que faz com que a pele e os olhos se tornem amarelados);
alterações do sono.

É possível evitar?

Como a doença é diretamente influenciada pela alimentação e pelo sedentarismo, manter uma dieta balanceada e praticar exercícios físicos são medidas essenciais para evitá-la.

Além disso, é importante também realizar exames de rotina e seguir as orientações médicas, pois isso contribui para diagnósticos precoces e permite que o tratamento seja iniciado o quanto antes, diminuindo as chances de complicações.