Por que este hábito à mesa aumenta o risco de câncer de bexiga?
Entenda relação encontrada pelos especialistas
Uma pesquisa apoiada pelo Fundo Mundial de Pesquisa do Câncer revelou que o consumo excessivo de gorduras saturadas, encontradas predominantemente em alimentos de origem animal, pode elevar o risco de câncer de bexiga em homens.
Curiosamente, esse risco não foi observado entre as mulheres. Na verdade, as mulheres que consumiram ácidos graxos monoinsaturados e óleos vegetais – como azeite, óleo de coco e óleo de gergelim – apresentaram uma redução de 27% na probabilidade de desenvolver a doença.
O colesterol, uma substância lipídica produzida principalmente pelo fígado, tem grande influência nesse cenário. Uma dieta rica em gorduras saturadas tende a elevar os níveis de colesterol LDL, o “ruim”, o que, por sua vez, pode contribuir para o aumento do risco de doenças cardíacas e derrames.
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Alimentos que concentram gorduras saturadas geralmente vêm de fontes animais e incluem carnes gordurosas, salsichas, queijos, chocolate, biscoitos e bolos.
Embora o câncer de bexiga ocupe a 10ª posição entre os tipos mais comuns de câncer no mundo, ele é especialmente prevalente entre os homens, sendo o sexto mais diagnosticado. Já para as mulheres, ocupa o 17º lugar.
Método do estudo
O estudo envolveu mais de 540 mil participantes de 11 países diferentes. Cada um preencheu um questionário sobre seus hábitos alimentares, e a ingestão de gorduras e óleos foi calculada em gramas por 1.000 calorias consumidas diariamente.
Os resultados mostraram que os homens que consumiram altas quantidades de gorduras saturadas de origem animal apresentaram um aumento de 37% no risco de desenvolver câncer de bexiga. Por outro lado, as mulheres que ingeriram ácidos graxos monoinsaturados e óleos vegetais reduziram esse risco em 27%.
Sintomas do câncer de bexiga:
- Presença de sangue na urina
- Necessidade frequente de urinar
- Urgência repentina para urinar
- Sensação de queimação ao urinar
Embora o câncer de bexiga possa atingir qualquer pessoa, ele é mais comum em indivíduos com mais de 55 anos, sendo que os homens têm três vezes mais chances de serem diagnosticados do que as mulheres.