Hábito do sono que pode ser um sinal precoce de Alzheimer
Esse pode ser um sinal precoce de Alzheimer, segundo estudo; entenda a relação entre sono prolongado e saúde do cérebro
Dormir bem é essencial para a saúde, mas você sabia que um hábito comum de sono pode estar associado a um risco maior de Alzheimer?
Um estudo da Universidade de Warwick, no Reino Unido, trouxe novas evidências sobre como o tempo que passamos dormindo pode influenciar a saúde do cérebro.
Qual é o hábito do sono ligado ao Alzheimer?
Os pesquisadores analisaram dados de sono de quase meio milhão de adultos entre 38 e 73 anos. Eles observaram que tanto dormir menos de sete horas quanto dormir muito além desse tempo podem ter impactos negativos. No caso do Alzheimer, dormir por períodos prolongados parece estar associado a um risco maior da doença.
- Ministério do Trabalho abre 25 mil vagas em cursos gratuitos para jovens de até 29 anos
- Escolegis oferta 45 mil vagas para cursos gratuitos EaD
- Alzheimer pode começar a moldar o cérebro a partir dos 20 anos, descobre estudo
- Sabia que o olho pode revelar sinal de demência? Veja ao que se atentar
Segundo os cientistas, pessoas que dormem excessivamente apresentam maior probabilidade de sofrer declínio cognitivo. Exames cerebrais mostraram que essas pessoas tendem a ter perda de massa em regiões relacionadas à memória, além de maiores níveis de inflamação no organismo.
Além disso, baixos níveis de colesterol “bom” (HDL) também foram observados nesses indivíduos, um fator que pode influenciar a saúde do cérebro.
Os especialistas alertam que o hábito de dormir muito pode ser um sintoma precoce, e não necessariamente a causa da doença. Isso significa que, em algumas pessoas, a necessidade excessiva de sono pode surgir antes mesmo dos sintomas clássicos do Alzheimer, como perda de memória e dificuldade de concentração.

O que fazer para manter o cérebro saudável?
Manter uma rotina de sono equilibrada é fundamental. A recomendação é que adultos durmam entre sete e nove horas por noite.
Além disso, adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, atividade física regular e desafios cognitivos (como leituras e jogos de estratégia), pode ajudar a preservar a saúde do cérebro.
Se você percebeu alterações significativas no seu padrão de sono, como o aumento da necessidade de dormir por longos períodos, pode ser uma boa ideia buscar orientação médica.