7 hábitos que podem diminuir o risco de depressão
Para começar, ter uma boa noite é fundamental, alertam especialistas
Uma equipe internacional de pesquisadores analisou uma combinação de fatores, incluindo fatores de estilo de vida, genética, estrutura cerebral e sistemas imunológico e metabólico para identificar os mecanismos associados à depressão.
A pesquisa mostrou, por exemplo, que uma vida sedentária, sono de má qualidade e vícios como o álcool e o cigarro aumentam o risco do transtorno.
Para compreender melhor a relação entre estes fatores e a , os investigadores recorreram ao UK Biobank, uma base de dados que contém informações sobre genética, estilo de vida e saúde dos seus participantes.
- Saiba agora por que você precisa conhecer a Chapada Diamantina
- Restaurante mais romântico do mundo fica em Minas Gerais
- Estudo de Harvard revela qual é a melhor hora para ir dormir e por quê
- Para onde viajar em maio? Confira 7 destinos perfeitos no Brasil
Ao examinar dados de quase 290 mil pessoas – das quais 13 mil tiveram depressão – acompanhadas ao longo de um período de nove anos, a equipe conseguiu identificar sete fatores de estilo de vida associados a um maior chance da doença.
Hábitos que ajudam a evitar a depressão
- consumo moderado de álcool
- dieta saudável
- atividade física regular
- sono saudável
- nunca fumar
- comportamento sedentário baixo a moderado
- conexão social frequente
Entendendo os fatores que evitam a depressão
Ainda de acordo com a pesquisa, de todos estes fatores, ter uma boa noite de sono – entre sete e nove horas por noite – fez a maior diferença, reduzindo a chance da condição, incluindo episódios depressivos únicos e depressão resistente ao tratamento, em 22%.
A ligação social frequente, que em geral diminuiu a probabilidade em 18%, foi a que mais protegeu contra o transtorno recorrente.
O consumo moderado de álcool reduz a possibilidade em 11%, a dieta saudável em 6%, a atividade física regular em 14%, nunca fumar em 20% e o comportamento sedentário baixo a moderado em 13%.
Fator genético
Além disso, a equipe examinou o DNA dos participantes, atribuindo a cada um uma pontuação de risco genético. Essa pontuação foi baseada no número de variantes genéticas que um indivíduo carregava e tinham uma ligação conhecida com o diagnóstico . Aqueles com a pontuação de fator genético mais baixa tinham 25% menos probabilidade de desenvolver depressão quando comparados com aqueles com a pontuação mais alta – um impacto muito menor do que o estilo de vida.
O estudo mostrou ainda que, em pessoas com fator genético alto, médio e baixo para depressão, a equipe descobriu ainda que um estilo de vida saudável pode reduzir a possibilidade da doença mental. Esta pesquisa destaca a importância de viver um estilo de vida saudável para prevenir o transtorno, independentemente do perfil genético de uma pessoa.