Após piora, homem mais alto do Brasil antecipa amputação da perna
Infecção no osso tem avançado e causado dores ao paraibano
Conhecido como Ninão, Joélisson Fernandes da Silva, o homem mais alto o Brasil, precisou antecipar a cirurgia de amputação da perna direita para dia 3 de dezembro. Ele sofre de uma doença chamada osteomielite que causa infecção no osso do pé.
O paraibano se preparava para iniciar sessões de fisioterapia antes da cirurgia, porém, nos últimos dias, a infecção se agravou, o que levou o médico a decidir por operar o quanto antes.
Morador de Assunção, na Paraíba, Ninão, que mede 2,37 metros, e precisa da cadeira de rodas para se locomover.
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Em uma campanha na internet, ele arrecadou R$ R$ 149.397,47, valor que será usado para pagar a cirurgia de amputação, a prótese e os demais custos pós-operatório.
Osteomielite
Por conta da sua altura e peso, Ninão desenvolveu uma ferida no pé direito e contraiu uma bactéria. Por falta de tratamento, ele acabou desenvolvendo a osteomielite, uma infecção no osso, diagnosticada há cerca de 4 anos.
Vários microrganismos, como bactérias, micobactérias e fungos podem causar a infecção. O principal sintoma é a dor.
O paraibano já passou por vários especialistas, mas todos recomendaram a amputação como forma de melhorar sua qualidade de vida.
A esperança é que com o uso da prótese, ele possa voltar a trabalhar e deixar de tomar os medicamentos para conter a infecção. Atualmente, ele gasta cerca de R$ 500 mensais com os remédios.
Antes de sofrer com as dores do pé e ficar em cadeira de rodas, Ninão trabalhava com propaganda e eventos. Hoje, recebe um pequeno auxílio de um salário mínimo e sua esposa ajuda trabalhando com decoração de festas.
Gigantismo
Joélisson nasceu de parto normal, com tamanho e peso normais. Aos 5 anos de idade que sua mãe percebeu que ele estava crescendo demais, mas foi só na adolescência que os médicos descobriram um tumor no cérebro que causava crescimento descontrolado.
A retirada do tumor foi realizada em 2007, mas a cirurgia não extraiu tudo. Hoje, a doença está controlada, mas ele precisa tomar um medicamento para conter o crescimento, que custa em média R$ 9 mil e é cedido pelo governo.