Homem precisa amputar mãos e pés após picada de pulga
Amputações causadas por picadas de pulgas: história de superação de um cidadão dos Estados Unidos
Um homem nos Estados Unidos se recupera após ter amputado as duas mãos e uma parte dos pés devido a picadas de pulgas. Michael Kohlhof, 35 anos, estava visitando sua mãe em junho, quando começou a se sentir mal. Ele apresentava sintomas semelhantes aos da gripe e enfrentava alguns problemas gastrointestinais.
Homem tem pés e mãos amputadas após contato com pulga
Alguns dias após dar entrada no pronto-socorro de um hospital, a doença de Kohlhof progrediu rapidamente. No dia seguinte, ele precisou ser colocado em um ventilador para auxiliar na respiração, e seus órgãos começaram a falhar. Logo depois, os médicos comunicaram à família que ele estava com sepse, uma inflamação generalizada desencadeada pela resposta do organismo a uma infecção fora de controle.
“No dia seguinte, ele foi internado na UTI com choque séptico e entubado. Colocaram ele em ouro ventilador, mais forte e pontente, o CRT, que é um tipo de diálise 24 horas e a equipe disse para chamar os familiares para se despedirem dele”, conta a mãe de Kohlhof, J’Leene Hardaway.
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O que é?
Os médicos diagnosticaram tifo, infecção bacteriana transmitida por pulgas. Tentaram vários medicamentos para salvar o filho, mas suas mãos e pés foram danificados.
O jovem amputou as duas mãos e passou por cirurgia planejada nos pés. Recupera-se no hospital, fora de perigo, com outras cirurgias agendadas.
Pulgas infectadas transmitem o tifo através do sangue do hospedeiro, podendo causar erupções cutâneas irritantes e coceira nas axilas, articulações e dobras da pele.
Ratos, gatos e outros animais, incluindo domésticos, podem carregar pulgas. Os sintomas do tifo são semelhantes à gripe, com febre, dores musculares, perda de apetite, náusea, vômito, dor de estômago e erupção cutânea.
As pulgas
As pulgas, consideradas pragas de infestação, são ágeis saltadoras. Uma pulga pode saltar até 20cm verticalmente e 40cm na horizontal. Podem sobreviver de dois meses a um ano sem se alimentar, dependendo da espécie.
O aumento do risco de infestação de pulgas está relacionado a fatores como trabalhar com animais silvestres ou de estimação, locais com higiene precária, populações carentes, imóveis abandonados e contenção de pragas sem proteção adequada.