Homem reduz o colesterol em 52,8% com mudanças simples

Os pesquisadores observam a redução do colesterol após seis semanas do início dos novos hábitos

O relato de caso de um homem de 33 anos, publicado no American Journal of Lifestyle Medicine, mostra que simples ajustes na rotina foram capazes de reduzir as taxas de colesterol ruim em 52,8%.

Segundo os médicos, o paciente – que tinha níveis de colesterol moderadamente elevados e histórico familiar de doença cardiovascular – seguiu um plano alimentar alterado combinado com exercícios moderados. Não foram usadas estatinas, medicamento que reduzem os níveis de colesterol no sangue.

Após seis semanas dos novos hábitos, foram observados os resultados.

Homem reduz o colesterol em 52,8% com mudanças simples na rotina
Créditos: Ralwel/istock
Homem reduz o colesterol em 52,8% com mudanças simples na rotina

Os médicos descreveram o rapaz como sedentário, antes da intervenção. Ele trabalhava em escritório e passava muitas horas sentado. Além disso, sua dieta habitual incluía pão e laticínios, como manteiga e queijo – ambos cheios de gordura saturada, que podem aumentar o risco de colesterol ruim.

Ele também costumava comer no jantar carne vermelha e frango grelhado, acompanhados de uma fonte de carboidratos como batatas.

Durante o estudo, o novo regime alimentar o levou a incorporar alimentos clinicamente comprovados para reduzir o colesterol, como 1/3 xícara de aveia crua, 30 gramas de amêndoas, pelo menos meio abacate e azeite de oliva extra virgem.

Aveia e amêndoas são fontes de fibras dietéticas que comprovadamente eliminam o colesterol alto, enquanto o abacate e o azeite são embalados com gorduras insaturadas que podem ajudar a diminuir os níveis de colesterol ruim.

O homem de 33 anos também adicionou suplementos de ômega-3 à sua dieta e usou ácido linoleico conjugado (CLA), vitamina C e um multivitamínico antes da dieta alterada.

“Como 500 mg de vitamina C por dia têm um impacto positivo comprovado na oxidação de gordura durante exercícios moderados, isso permaneceu como parte do estilo de vida alterado”, escreveram os pesquisadores.