Interrupções no trabalho aumentam hormônio do estresse
Segundo o estudo, embora a pessoa possa pensar que interrupções contínuas não a incomoda, elas as afetam em um nível fisiológico
Não é só a produtividade que mina com as inúmeras interrupções no trabalho, não. Um estudo recém-publicado na revista científica Psychoneuroendocrinology descobriu que ser interrompido frequentemente n Segundo o estudo, embora a pessoa possa pensar que interrupções contínuas não a incomoda, elas as afetam em um nível fisiológico. esse ambiente aumenta os níveis de hormônio do estresse, o cortisol.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores suíços recrutaram 90 participantes, 44 mulheres e 46 homens, com idades entre 18-40 anos, que foram foram divididos em grupos.
Cada um dos voluntários ocupou uma mesa com computador para fazer tarefas típica de escritório, como digitação de documentos e agendamento de consultas para clientes. Então, de tempos em tempos, eles eram questionados sobre seus estados de espírito.
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Dispositivos portáteis mediam seus batimentos cardíacos, enquanto os pesquisadores monitoravam os níveis de cortisol, coletados em amostras de saliva.
Os voluntários foram do primeiro grupo pôde trabalhar sem grandes interrupções, apenas parava para colher a saliva. Já os outros participantes foram submetidos a situações estressantes. Eles eram interrompidos por mensagens de chat de superiores com pedidos urgentes de informação.
Com o fim do experimento, os pesquisadores puderam perceber que os participantes desse segundo grupo liberaram quase duas vezes mais cortisol. E embora pareça paradoxal, eles não diziam não se sentir estressados e relataram estar de bom humor.
Segundo o estudo, embora a pessoa possa pensar que interrupções contínuas não a incomoda, elas as afetam em um nível fisiológico.
“A maioria das pesquisas sobre interrupções no local de trabalho realizadas até agora se concentraram apenas em seu efeito sobre o desempenho e a produtividade. Nosso estudo mostra pela primeira vez que eles também afetam o nível de cortisol que uma pessoa libera. Em outras palavras, eles realmente influenciam a resposta biológica de uma pessoa ao estresse”, diz o cientista da computação Raphael Weibel, um dos autores do estudo.