Iogurte reduz risco de diabetes; saiba o quanto consumir
Informação constará nas embalagens dos produtos nos Estados Unidos
Nos Estados Unidos, os fabricantes de iogurte podem agora alegar nas embalagens que os seus produtos podem reduzir o risco de diabetes tipo 2. A decisão é baseada nas novas orientações da Food and Drug Administration (FDA).
A decisão se baseou em evidências científicas ligando a ingestão de iogurte e a redução do risco de diabetes tipo 2.
Para essa finalidade, o consumo deve ser regular – pelo menos duas xícaras ou três porções por semana. Essa quantidade semanal foi o mínimo necessário para ver um benefício em dois estudos que a agência revisou.
No entanto, esta descoberta baseou-se em estudos observacionais que medem associações em vez de uma relação de causa e efeito entre uma substância e uma doença.
O FDA fez uma ressalva aos açúcares adicionados de alguns desse produtos. Eles têm sido associados a vários problemas de saúde, incluindo diabetes.
Por isso, a agência apelou a uma “consideração cuidadosa” sobre a utilização da alegação “em produtos que possam contribuir com quantidades significativas de açúcares adicionados à dieta”.
Por dentro dos estudos
Em um dos 28 estudos citados pelo FDA, os pesquisadores examinaram três grandes grupos de adultos nos Estados Unidos, totalizando quase 200.000 pessoas.
Eles descobriram que aqueles que consumiam duas porções ou mais de iogurte por semana tinham um risco 12% menor de diabetes tipo 2.
No entanto, um estudo de 2019 com 7.633 mulheres, assim como vários outros mencionados na revisão da FDA, não encontrou uma ligação significativa entre o consumo de iogurte e a prevenção da doença.
Por que o iogurte reduz risco de diabetes?
O iogurte é uma excelente fonte de proteína, que ajuda a promover a saciedade e estabilizar os níveis de açúcar no sangue. Uma dieta rica em proteínas pode ajudar a regular a glicemia e reduzir a resistência à insulina, um fator de risco para o diabetes tipo 2.
Além de ser rico em proteínas, minerais e vitaminas, o iogurte geralmente contém uma quantidade significativa de bactérias vivas que poderiam reduzir a inflamação e a resistência à insulina.