Jovem descobre câncer após ser diagnosticada com amigdalite

Após uma pesquisa no Google sobre os sintomas, ela sabia que tratava-se de algo mais grave

Os sintomas do câncer nem sempre são os mais óbvios. Na verdade, os sinais de alerta muitas vezes podem ser vagos. Para Chloe Todd, de 22 anos, os primeiros sintomas foram dor de garganta e mal-estar geral, o que levou o médico a pensar que ela tinha amigdalite.

No entanto, uma rápida pesquisa na internet convenceu Chloe de que havia algo mais sério acontecendo, já que também apresentava episódios de vômito, suores noturnos e perda de peso.

Jovem descobre câncer após ser erroneamente diagnosticada com amigdalite
Créditos: reprodução/SWNS
Jovem descobre câncer após ser erroneamente diagnosticada com amigdalite

“Pesquisei no Google meus sintomas, suores noturnos, fadiga, hematomas e assim por diante, e a leucemia apareceu como o primeiro resultado da pesquisa”, contou ela ao jornal Daily Mail.

Preocupada, ela marcou nova consulta e exames. Os resultados voltaram anormais e os médicos rapidamente confirmaram câncer.

Ela começou o tratamento no dia seguinte, passando por seis sessões de quimioterapia e um transplante de medula óssea, o que a fez se curar da doença.

O que é leucemia?

A leucemia é um câncer que começa no tecido formador de sangue, geralmente a medula óssea.

Isso leva à superprodução de glóbulos brancos anormais, que combatem as infecções.

Mas um número maior de glóbulos brancos significa que há “menos espaço” para outras células, incluindo glóbulos vermelhos – que transportam oxigênio pelo corpo – e plaquetas – que causam a coagulação do sangue quando a pele é cortada.

Existem muitos tipos diferentes de leucemia, que são definidos de acordo com as células imunológicas que afetam e como a doença progride.

De acordo com o Instituto Nacional de Câbcer (Inca), as causas da leucemia ainda não estão definidas, mas, suspeita-se da associação entre determinados fatores com o risco aumentado de desenvolver alguns tipos específicos da doença:

  • tabagismo: leucemia mieloide aguda.
  • benzeno (encontrado na gasolina e largamente usado na indústria química): leucemia mieloide aguda e crônica, leucemia linfoide aguda.
  • radiação ionizante (raios X e gama) proveniente de procedimentos médicos (radioterapia). O grau de risco depende da idade, da dose de radiação e da exposição: leucemia mieloide aguda e crônica e leucemia linfoide aguda;
  • quimioterapia (algumas classes de medicamentos usados no tratamento do câncer e doenças auto-imunes): leucemia mieloide aguda e leucemia linfoide aguda;
  • formaldeído: exposição ocupacional em indústrias (química, têxtil, entre outras), área biomédica/saúde (hospitais e laboratórios: antisséptico, desinfetante, fixador histológico e solvente), além do uso
  • produção de borracha: leucemias;
  • síndrome de Down e outras doenças hereditárias: leucemia mieloide aguda;
  • síndrome mielodisplásica e outras desordens sanguíneas: leucemia mieloide aguda;
  • história familiar: leucemia mieloide aguda e leucemia linfoide crônica.
  • idade: quanto maior a idade maior o risco de desenvolver leucemia. Exceto a leucemia linfoide aguda, que é mais comum em crianças. Todas as outras formas são mais comuns em idosos.
  • exposição a agrotóxicos, solventes, diesel, poeiras, infecção por vírus de hepatite B e C: leucemias