Jovem foi diagnosticada com amidalite quando na verdade tinha câncer
Chloe Reid começou a ter sintomas em novembro de 2022 e, após um diagnóstico errôneo de amidalite, ela só descobriu doença grave neste ano
Chloe Reid, de 21 anos, decidiu compartilhar sua história no TikTok, revelando uma realidade perturbadora: muitas vezes os sintomas podem apontar para algo mais sério do que se imagina.
A história de Chloe destaca a importância de permanecer vigilante e questionar diagnósticos superficiais. Isso porque a jovem passou por uma experiência de diagnóstico errôneo que poderia ter sido fatal.
Inicialmente, os médicos a diagnosticaram com amidalite, quando na verdade ela estava com câncer.
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Sintomas iniciais
Em uma mensagem de alerta, Chloe compartilhou os sintomas que ela experimentou antes de finalmente receber o diagnóstico correto de linfoma de Hodgkin em estágio 2, em março deste ano.
No vídeo cheio de imagens, incluindo uma de um caroço no pescoço, a jovem enfatizou a importância de reconhecer esses sinais e procurar orientação médica adequada.
Segundo Chloe, os sintomas começaram em novembro e incluíam:
- suores noturnos;
- fadiga constante;
- gânglios linfáticos inchados;
- dores ao beber álcool;
- mal-estar o tempo todo.
Apesar disso, os médicos alegaram que era uma “infecção persistente de amidalite”. Isso a levou a passar por exames de sangue e, finalmente, uma biópsia em março.
Foi quando ela recebeu o diagnóstico de linfoma de Hodgkin, câncer que ataca o sistema linfático. A notícia de que a doença estava no estágio 2 trouxe uma série de desafios, incluindo a decisão de congelar seus óvulos para o futuro.
A jovem começou o tratamento de quimioterapia em maio e vem compartilhando cada etapa com seus seguidores do TikTok.
“Primeiro ciclo de quimioterapia concluído, um passo mais perto de entrar em remissão”, relatou no final do vídeo.
Linfoma de Hodgkin
O linfoma ocorre quando as células dos nódulos linfáticos ou os linfócitos, responsáveis por combater as doenças no corpo humano, começam a se multiplicar de forma descontrolada, produzindo células malignas que têm a capacidade de invadir outros tecidos por todo o corpo.
Os tipos principais de linfomas são dois:
- Linfoma de Hodgkin (HL)
- Linfoma não Hodgkin (NHL)
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o linfoma de Hodgkin pode ocorrer em qualquer faixa etária; porém é mais comum entre adolescentes e adultos jovens (15 a 29 anos), adultos (30 a 39 anos) e idosos (75 anos ou mais).
Fatores de risco
Pessoas com o sistema imune comprometido, como portadores do vírus HIV, com doenças autoimunes ou que fazem uso de drogas imunossupressoras após um transplante de órgão, apresentam risco maior do que o normal.
Apesar de raro, pessoas com histórico da doença na família também têm risco aumentado de desenvolvê-la.
Sintomas, segundo o Inca
Embora não exista forma efetiva de prevenir o linfoma de Hodgkin, é importante se atentar aos sintomas para a detecção precoce.
Os seguintes sinais devem ser observados:
- Aparecimento de um ou mais caroços (ínguas) sob a pele, geralmente indolor, principalmente no pescoço, virilha ou axilas;
- Febre e suor noturno;
- Perda de peso sem motivo aparente;
- Coceira no corpo;
- Quando ocorre na região do tórax podem surgir tosse, falta de ar e dor torácica;
- Quando se apresenta na pelve ou no abdômen, o paciente pode ter desconforto e distensão abdominal.
Além das regiões citadas acima, a doença por surgir em outras parte do corpo. Quando se apresenta na região do tórax, a pessoa pode apresentar tosse, falta de ar e dor.
Já na pelve ou no abdômen, os sintomas são desconforto e distensão abdominal.
Tratamento
A boa notícia é que, na maioria dos casos, o linfoma de Hodgkin é uma doença curável com o tratamento adequado. Geralmente, os médicos optam pela quimioterapia com múltiplas drogas, que pode ou não ser associada à radioterapia.
É crucial lembrar que somente um profissional de saúde pode oferecer orientações adequadas. Esteja atento aos sinais do seu corpo e não hesite em procurar assistência médica sempre que necessário.