Mãe desabafa sobre depressão pós-parto e como reconhecer sintomas
O período do pós-parto é tão cheio de emoções e angústias contraditórias que pode ser desafiador reconhecer quando a tristeza costumeira se transforma em uma depressão pós-parto. Foi justamente essa surpresa que a blogueira Tova Leigh vivenciou.
Em um post de Facebook, ela postou uma foto de sua bebê com 4 meses e falou sobre sua experiência com a depressão pós-parto: “Eu era aquela mãe que sentava ao lado do berço do bebê por horas enquanto ele dormia para ter certeza de que ainda estava respirando”.
Tova conta, ainda, que seu marido costumava implorar para ela dormir um pouco, algo com que ela só concordava se ele prometesse olhar a bebê. “Eu continuava de olho para ter certeza de que ele ainda estava ao lado do berço dela, vendo ela dormir. Eu abria os olhos, o via e voltava para os meus sonhos estranhos que envolviam perdê-la ou esquecer algo realmente importante”, diz.
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Quando a menina acordava para mamar, a mãe se sentia aliviada, porque não precisava mais dormir, nem deixá-la aos cuidados de outra pessoa, uma vez que, para ela, ninguém podia cuidar apropriadamente da sua bebê. Quando a criança adormecia novamente, Tova relata: “Me lembro de ficar sentada lá, exausta e acabada, mas eu simplesmente não conseguia relaxar. O medo de que algo acontecesse a ela e o amor imenso que eu sentia me deixavam totalmente louca. E, mesmo sabendo que estava sendo ridícula, não conseguia fazer diferente”.
Aos poucos, Tova foi sentindo como se estivesse enlouquecendo, como se tudo fosse nebuloso e irreal. Ela também conta ter se sentido sozinha e desesperada, sem saber o que tinha de errado, nem que precisava de ajuda. E essa foi a cara da sua depressão pós-parto.
Com o relato, a blogueira fala que quer que as pessoas reconheçam os sinais da depressão pós-parto e que, “para cada mulher, esses sinais podem ser diferentes”. Ela ainda alerta sobre a importância de procurar por esses sintomas e diz para as mulheres: “Por favor, peça ajuda e diga a alguém que você está sofrendo. Não é vergonha nenhuma pedir ajuda. Você não está sozinha”.
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