Após mancha na unha, mulher descobre câncer e precisa amputar o dedo

Entenda melhor sobre o melanoma subungueal e como é feito o tratamento

Uma mancha marrom na unha fez a inglesa Elizabeth Misselbrook consultar um médico. O que para muitos pudesse parecer algo simples, era na verdade sinal de câncer de pele raro.

Ela contou ao jornal Daily Mail que incialmente o dermatologista apenas removeu a unha do dedo médio esquerdo e disse para ela não se preocupar.

Porém, meses depois, quando a unha voltou a crescer, ela notou outra linha mais escura e grossa. Ao realizar uma biópsia, ela foi diagnosticada com um melanoma em estágio inicial.

mancha na unha
Créditos: reprodução/Facebook/Elizabeth Misselbrook

Os médicos, então, a aconselharam a amputar o dedo porque o câncer já havia ocorrido duas vezes na unha.

Melanoma subungueal

O tipo de câncer de Elizabeth Misselbrook é chamado de melanoma subungueal, e é extremamente raros, ocorrendo em 1% de todos os cânceres de pele.

Ele pode ser notado pela presença de uma mancha vertical escura que tende a aumentar de tamanho ao longo do tempo. Sua causa ainda é um mistério para os médicos, mas acredita-se que esteja diretamente relacionado com fatores genéticos.

Diferentemente do câncer de pele, esse tipo de câncer não há relação com a exposição ao sol.

O chamado câncer de unha é extremamente raro
Créditos: reprodução/Tiktok/invrfoundwaldo
O chamado câncer de unha é extremamente raro

O tratamento clássico é a retirada da unha e do tecido afetado por meio de cirurgia funcional. Porém, em casos mais avançados, pode ser necessária a amputação do dedo e o tratamento com radio e quimioterapia.

Recentemente, uma norte-americana viralizou nas redes sociais ao contar que descobriu a doença após conviver por 10 anos com um risco escuro na unha do polegar. Nesse caso, o diagnóstico de melanoma subungueal só veio com uma biópsia feita neste ano. Veja os detalhes no link abaixo.