Mariah Carey revela que sofre de transtorno bipolar
Conheça as causas e os sintomas da doença, e veja ainda como você pode combatê-la
Considerada uma das vozes mais importantes da música pop na atualidade, Mariah Carey surpreendeu, ao revelar em entrevista à revista People, na última terça-feira, 10, que sofre de transtorno bipolar.
Segundo contou, ela foi diagnosticada com a doença em 2011, ao ser hospitalizada por ter uma série de problemas físicos e mentais, decorrentes do transtorno.
“Até pouco tempo atrás, eu vivia em negação e isolamento e em constante medo de que alguém me expusesse. Era um fardo pesado para carregar e eu não conseguia mais. Eu cedi, recebi o tratamento e coloquei pessoas positivas ao meu redor, para voltar a fazer o que amo – escrever canções e fazer música”, disse.
Sobre o porquê de falar sobre o assunto só agora, sete anos depois do diagnóstico, a artista diz que nos últimos tempos tem se sentido inspirada por outros famosos como Lady Gaga, Demi Lovato e Pete Davidson, que tornaram pública suas lutas contra a depressão e bipolaridade.
Em relação aos sintomas da doença, Mariah revela que sofreu muito com insônia, mas “não era uma insônia normal, eu não ficava contando carneirinhos. Eu estava trabalhando e trabalhando e trabalhando… Eu ficava irritada e em constante medo de decepcionar as pessoas. Uma hora, bati na parede. Acho que meus episódios depressivos foram caracterizados por ter pouca energia. Eu me sentia sozinha e triste, até culpada de que não fazia o necessário para minha carreira”, desabafou.
Atualmente, Mariah Carey, que é mãe dos gêmeos Moroccan Scott Cannon e Monroe Cannon, frutos do relacionamento com o ator Nick Cannon, segue cumprindo sua agenda de shows em Las Vegas, ao mesmo tempo em que dá continuidade ao tratamento.
ENTENDA A DOENÇA
O transtorno bipolar, ou bipolaridade, é uma doença que afeta o humor das pessoas, caracterizando-se por momentos de extrema euforia ou irritabilidade, e outros de tristeza profunda.
A bipolaridade é um distúrbio psiquiátrico que atinge em torno de 30 milhões de pessoas no mundo, e ainda não tem cura, mas é passível de tratamento e controle.
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