Melhor fase da vida é agora! Comunidade une mulheres 50+ para rolês e viagens
Grupo promove encontros, viagens e cursos para mulheres que querem se reinventar e viver novas experiências com leveza e companhia
A ideia de que a vida fica mais interessante com o tempo é o ponto de partida do Melhor aos 50, comunidade criada em São Paulo para mulheres que desejam viver novas experiências, ampliar conexões e redescobrir o prazer de estar em movimento. O projeto nasceu do desejo das fundadoras Patô e Noca de mostrar que essa fase é feita para rir, aprender, viajar e cultivar amizades que fazem a diferença.
Definido por elas como um verdadeiro “Tinder de amigas”, o grupo reúne não só mulheres de 50, mas de 40 a 80 anos com interesses semelhantes. E não pense você que isso tudo fica só no online! “O mais importante é que o Melhor aos 50 é um espaço fora das telas. É no presencial que a mágica acontece de verdade”, explica Noca.
Origem e crescimento
A inspiração veio da própria história das fundadoras, que se conheceram após os 40 anos e perceberam o quanto a conexão feminina poderia transformar vidas. Foi então que elas realizaram um laboratório com 40 mulheres para entender os desejos e medos da geração, percebendo que a unanimidade era a busca por conexões e experiências, especialmente viagens.
Foi aí que nasceram os encontros! Todos os meses, há eventos presenciais, sempre com o propósito de criar conversas profundas, aprender coisas novas, trocar experiências e refletir sobre caminhos para viver melhor.

De rodas de conversas a viagens
Noca explica que a programação é embasada no conceito de envelhecimento saudável, com três pilares principais: aprendizado contínuo (com cursos de diversas áreas), movimento (com viagens e passeios, incluindo trilhas e travessias) e conexão social, que é a base do projeto.
“Quando a gente entra nos 50 a gente sofre uma pressão grande de tempo, eu pelo menos senti isso. O tempo começou a ficar limitado. Então, se eu não fizer agora, vou fazer quando? O momento da vida é o agora, então, a gente tem que viver da melhor maneira que a gente pode agora”, diz Noca.
Segundo as organizadoras, as viagens em grupo são uma das atividades queridinhas das participantes. E o momento em que mais se cria intimidade entre elas. Outro pilar do projeto são os cursos. Com temas que vão de História ao uso de Inteligência Artificial, sempre ministrados por especialistas. São oportunidades de aprendizado que estimulam tanto a mente quanto o coração.

Mais do que unir, o grupo acolhe
Histórias de transformação são comuns, como a de mulheres que enfrentavam crises pessoais e encontraram entre elas apoio e amizades.
“No último encontro, apareceu uma pessoa que nunca tinha vindo, e quando ela foi se apresentar, ela contou que estava passando por uma situação familiar muito difícil e que ela precisava ser escutada e acolhida por outras mulheres. E foi exatamente isso que aconteceu”, lembra Patô.
“Quando ela trouxe a história dela, todo mundo ali ficou querendo abraçá-la. E ela se sentiu super acolhida. Daquele primeiro encontro, ela já saiu com carona, almoço marcado, possibilidade de ir ao cinema.”
Para Patô e Noca, o Melhor aos 50 não é apenas uma comunidade, mas uma rede de apoio e incentivo. O objetivo é mostrar que essa fase da vida pode ser a mais intensa de todas, com liberdade, acolhimento, aventura e muito riso. Afinal, como elas reforçam: “Desacelerar faz bem, mas não dá para se aposentar de si mesma”.
Como participar do Melhor aos 50?
Na bio do Instagram (Linktree), é possível ver toda a programação do grupo e também se inscrever para receber as novidades. Gostou de algum passeio? É só se inscrever!
É importante saber que cada atividade, curso, passeio ou viagem tem um custo por participante.

A comunidade de WhatsApp — onde a agenda é divulgada em primeira mão — só pode ser acessada por amadrinhamento (quando alguma participante te indica) ou após participação em uma atividade.
O grupo não possui limite de idade, promovendo uma troca intergeracional com pessoas de 40 a 80 anos. Embora o foco seja em mulheres, elas ocasionalmente abrem exceções para homens em alguns passeios.