Ministério da Saúde emite alerta sobre como se proteger das queimadas

Veja as recomendações para se proteger dos efeitos das queimadas que se intensificaram no Brasil nas últimas semanas

19/09/2024 07:22

O Ministério da Saúde reforçou na quarta-feira, 18, as orientações sobre como se proteger dos efeitos das queimadas, especialmente para pessoas em áreas afetadas pela fumaça e condições de tempo seco.

Em um evento em Brasília, a ministra Nísia Trindade destacou a importância de adotar medidas para reduzir a exposição aos riscos causados pela poluição do ar, priorizando a saúde dos mais vulneráveis, como crianças, idosos, gestantes e pessoas com doenças respiratórias.

A fumaça das queimadas intensifica os problemas respiratórios em São Paulo, com impactos graves na saúde de crianças e idosos
A fumaça das queimadas intensifica os problemas respiratórios em São Paulo, com impactos graves na saúde de crianças e idosos - iSTock/William Rodrigues dos Santos

Quais são os principais cuidados em casa contra as queimadas?

Para minimizar os efeitos da fumaça, o ideal é manter portas e janelas fechadas, evitando que a fumaça entre.

A umidificação dos ambientes também é crucial e pode ser feita de forma tradicional, utilizando bacias com água ou toalhas molhadas, além do uso de umidificadores elétricos.

Essas práticas ajudam a manter o ar mais úmido, o que facilita a respiração e reduz a irritação causada pelo ar seco.

Além disso, ela recomenda evitar a prática de atividades físicas ao ar livre.

Quem deve ter atenção redobrada?

Os grupos mais vulneráveis, como crianças pequenas, idosos e gestantes, necessitam de cuidados especiais durante as queimadas. A exposição à fumaça pode agravar condições respiratórias preexistentes, como asma e bronquite.

Nesses casos, é importante manter consultas médicas em dia e evitar ao máximo a exposição ao ar poluído.

O Ministério recomenda que essas pessoas permaneçam em ambientes fechados e umidificados, além de garantir a hidratação constante.

O que fazer em caso de sintomas?

Se surgirem sintomas como falta de ar, náusea, tontura, febre, dores de cabeça ou no peito, é essencial buscar atendimento médico imediatamente.

Esses sinais podem indicar complicações mais graves causadas pela inalação da fumaça ou pela exposição prolongada ao calor extremo.

O Ministério da Saúde alerta que a ingestão de água potável e o acesso a locais mais frescos são fundamentais para prevenir desidratação e outros problemas de saúde.