Mulher morre 25 dias depois de ser hospitalizada com dor no ombro
Idosa foi diagnosticada com um câncer avançado, mas não apresentava qualquer sintoma típico da doença
Uma mulher de 76 anos deu entrada em um hospital de Nova Jersey, nos Estados Unidos, com dor no ombro e acabou morrendo semanas depois de receber o diagnóstico.
A dor que parecia ser algo muscular, na verdade, era sinal de uma doença mais séria. Uma tomografia computadorizada de uma biópsia revelou que ela tinha adenocarcinoma, uma forma mortal de câncer de pulmão, apesar de não ter nenhum sintoma típico, como tosse persistente ou falta de ar.
Os médicos que a atenderam contaram que a mulher era ex-fumante e que mantinha o hábito de fumar um maço de cigarro por dia.
Eles também disseram que o adenocarcinoma estava muito avançado e já tinha se espalhado do pulmão para a coluna, costelas e glândula adrenal.
Embora a taxa de sobrevivência desse tipo de câncer seja baixa, quanto antes descoberto, maiores são as chances de cura.
Adenocarcinoma de pulmão
De acordo com a Ong Oncoguia, o adenocarcinoma se caracteriza por um tumor maligno que pode se desenvolver em diversos órgãos do corpo, como os pulmões, intestinos, pâncreas, fígado, colo do útero, dentre outros.
No pulmão, o adenocarcinoma começa nas células que revestem os alvéolos e produzem substâncias como muco. Esse tipo de câncer de pulmão ocorre principalmente em fumantes e ex-fumantes, mas também é o tipo mais comum em não fumantes.
Ele tende a crescer mais lentamente do que os outros tipos de câncer de pulmão, e tem mais chance de ser diagnosticado antes de se disseminar.
Entre os sintomas mais comuns, estão: tosse, escarro com vestígios de sangue, dor torácica, falta de ar, perda de peso e chiado no peito.