Naldo tem princípio de necrose após procedimento no nariz

Artista já iniciou o tratamento para acelerar a recuperação; entenda os riscos do procedimento que ele realizou

O cantor Naldo Benny gravou um vídeo no fim de semana para informar que sofreu um princípio de necrose no nariz após realizar um procedimento estético.

“Fiz um procedimento no nariz que não ficou legal. Fiquei realmente muito preocupado. Tive uma intercorrência no procedimento”, disse ele.

Naldo tem princípio de necrose após procedimento estético no nariz
Créditos: reprodução/Instagram/naldobeny
Naldo tem princípio de necrose após procedimento estético no nariz

Segundo o artista, ele passou por rinomodelação, um procedimento que injeta ácido hialurônico, uma substância preenchedora que serve para volumizar ou modelar várias partes do corpo.

Em um segundo vídeo, publicado nesta segunda-feira, 28, Naldo conta que já iniciou o tratamento na câmara hiperbárica, um equipamento onde o paciente respira oxigênio puro (100%), enquanto é submetido a uma pressão 2 a 3 vezes a pressão atmosférica ao nível do mar.

Essa técnica terapêutica visa aumentar a quantidade de oxigênio transportado pelo sangue. Isso ajuda no combate a infecções bacterianas e por fungos, compensa a deficiência de oxigênio decorrente de entupimentos de vasos sanguíneos e ativa células relacionadas com a cicatrização de feridas.

“Ontem estava muito feio o nariz, não expliquei vocês. Estou muito melhor, já não está doendo tanto, ainda está bem machucado, mas não dói tanto”, disse o cantor.

Riscos da rinomodelação

A aplicação de ácido hialurônico em procedimentos estéticos tem sido cada vez mais comum, apesar da popularização, essa técnica envolve riscos.

O mais sério é a possibilidade do profissional atingir artérias na aplicação ou colocar o produto dentro de alguma veia. Nesses casos, pode haver necrose (morte de tecidos) e obstrução de vaso, impedindo a circulação de sangue, o que aconteceu com Naldo.

Há também relatos na literatura médica que falam até em cegueira, segundo a dermatologista Kaliandra Cainelli, da Sociedade Brasileira de Dermatologia. “Claro que são casos raros, o importante é sempre procurar um profissional qualificado e seguir as orientações dele, principalmente fazer uma assepsia adequada da região”, orienta.