Noite mal dormida? Estudo revela atitude simples que pode driblar exaustão
Entenda como uma atitude de apenas 20 minutos pode melhorar a função cerebral após uma má noite de sono, segundo estudo internacional
Você sofre de insônia, não consegue dormir bem e se sente exausto durante o dia? Um estudo recente focou nos efeitos de uma noite mal dormida.
Conforme o estudo, realizado pela Universidade de Portsmouth, na Inglaterra, em parceria com pesquisadores de diversas instituições internacionais, apenas 20 minutos de exercício podem melhorar significativamente a função cerebral.
A pesquisa traz insights relevantes para aqueles que lidam com insônia ou má qualidade de sono, oferecendo uma solução prática para melhorar o desempenho cognitivo e aliviar os sintomas da falta de sono.
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Como lidar com uma noite mal dormida?
Para o estudo, a equipe de pesquisadores convidou 24 voluntários. Uma metade deles dormiu apenas cinco horas durante três noites consecutivas, enquanto a outra metade ficou acordada durante uma noite inteira.
Em seguida, os participantes subiam em uma bicicleta ergométrica para realizar 20 minutos de pedalada leve. Os pesquisadores, então, avaliaram os efeitos dessa atividade sobre a função cerebral.
Os resultados mostraram que, apesar da sensação de exaustão após a noite mal dormida, o curto período de exercício tinha um impacto significativo na melhora do desempenho em testes de função cognitiva.
A ciência por trás dos resultados
Joe Costello, professor e um dos autores do estudo, explicou em comunicado por que a equipe escolheu uma atividade leve para o experimento.
“Se o exercício fosse mais longo ou mais difícil, ele poderia ter reforçado os efeitos negativos do sono ruim e se tornado um fator estressante adicional para os participantes”, disse Costello.
Os pesquisadores continuam tentando entender por que o exercício leve parece tão eficaz em revigorar o cérebro após uma noite mal dormida. Uma teoria é que a atividade física aumenta o fluxo de oxigênio ao cérebro.
No entanto, Costello e sua equipe constataram que os benefícios se mantinham mesmo quando as pessoas se exercitavam em um ambiente com baixo nível de oxigênio.
Outras possíveis explicações incluem uma alteração nos níveis hormonais do cérebro ou inúmeros fatores psicofisiológicos. Como o aumento do fluxo sanguíneo cerebral, excitação maior e motivação.