Nova onda da covid pode matar 500 mil na Europa, alerta OMS
Diretor regional da entidade faz um apelo por medidas urgentes
A Organização Mundial da Saúde (OMS) vê com grande preocupação os números de covid-19 voltando a subir em países da Europa e faz um alerta para a situação.
Em entrevista à BBC, o diretor europeu da organização, Hans Kluge, afirmou que 500 mil novas mortes podem ocorrer até março do ano que vem caso medidas urgentes não sejam adotadas.
Segundo Hans Kluge, o inverno e a baixa cobertura vacinal foram responsáveis pelo aumento dos casos e medidas de saúde pública precisam ser retomadas, como o uso de de máscara de proteção facial, para conter a onda de infecções.
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Além disso, ele pediu que mais pessoas sejam vacinadas, mas disse que a vacinação obrigatória deve ser o último recurso.

O alerta surge no momento em que vários países relatam taxas de infecção recordes e adotam novas restrições. A Áustria, por exemplo, retomou o lockdown nacional e foi o primeiro país a impor a vacinação obrigatória para toda a população adulta.

Na França, a situação da quinta onda da covid-19 também preocupa. Segundo o governo do país, ela se propaga a uma velocidade “vertiginosa”. Na média calculada em sete dias, o número diário de infecções dobrou, atingindo 17.153 casos positivos no último sábado (20) contra 9.458 na semana anterior.
Na Alemanha, o ministro da Saúde, Jens Spahn, descreveu a situação como uma “emergência nacional” e disse que não descarta um novo lockdown.
Situação diferente vive o Brasil, que no momento vê o número de casos e de mortes despencarem. Nesta segunda-feira, 22, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o que acontece na Europa não vai acontecer aqui, mas reforçou o pedido para as pessoas tomarem a segunda dose da vacina.
“Aqueles que não tomaram a segunda dose venham tomar. E aqueles que já estão na época de tomar a dose de reforço devem ir às Unidades Básicas de Saúde. Então, vamos fazer isso, que o que acontece na Europa não vai acontecer no Brasil. Pelo menos essa é a nossa esperança”, disse Queiroga.