O que é cefaleia tensional que voltou a provocar dores em Virginia?
A causa das cefaleias tensionais não é bem compreendida, mas o estresse pode estar envolvido
A infuenciadora digital Virginia Fonseca, que está na reta final da gravidez, voltou a sofrer com fortes dores de cabeça. Em seu Instagram, ela contou que recebeu o diagnóstico de cefaleia tensional.
A dor provoca uma sensação de como se tivesse uma fita apertada em torno da cabeça.
Em maio, Virginia chegou a ser internada para tratar as dores. Na época, ela teve diagnóstico de cefaleia refratária, que é caracterizada por dores de cabeça comuns, porém constantes e que não respondem a qualquer medicamento.
O que é a cefaleia tensional?
Nesse tipo de dor de cabeça, a pessoa sente uma pressão na cabeça e surge principalmente no final do dia quando o cansaço chega ao extremo.
Entre as causas estão problemas físicos, o desgaste emocional acompanhado de ansiedade e maus hábitos diários.
“Na cefaleia tensional é comum que o paciente sinta irritabilidade, dores musculares e fadiga crônica. Os medicamentos fazem parte do tratamento, porém, o mais importante nesses casos é encontrar uma atividade física para liberar as tensões e gerar bem-estar, seja massagem, exercícios aeróbicos ou algum tipo de esporte que o paciente se identifique. Assim, é possível ter uma qualidade de vida melhor e sem tantas intervenções medicamentosas”, comenta a neurologista Natália Longo, da Santa Casa de São Paulo.
Além das dores mais comuns do dia a dia, vale ressaltar que a dor de cabeça tem sinais de alarme para mostrar que pode ser algo mais grave, como as dores que aparecem de forma súbita e evolui rapidamente com o passar das horas
“Sempre quando a dor de cabeça surgir muito subitamente e vier acompanhada de visão embaçada, náuseas, vômitos ou febre, a orientação é que o paciente procure atendimento médico imediato. E, caso a dor não seja repentina, mas seja recorrente, o ideal é que a causa seja investigada por um médico neurologista”, enfatizou a Dra. Natália.
A especialista ainda destaca que o que impede muitas pessoas de terem uma qualidade de vida melhor em relação às cefaleias é a automedicação, que disfarça os sintomas e a necessidade de uma consulta médica. Sendo assim, se o paciente apresentar dores recorrentes ou uma dor mais intensa do que está acostumado a sentir, o ideal é procurar atendimento médico especializado.